segunda-feira, 5 de março de 2012

Níveis de Alcoolismo!

Bom demais o carnaval de BH. Alegria, descontração, bons encontros, amigos, risadas. Também filosofia, política. Carnaval não é alienação, o contrário, brasileiro faz política alegremente. Veja Alcova Libertina (chuta essa moralidade ridícula e ultrapassada que só faz emperrar a vida...). E, claro, assunto SBC.
Combinamos de escrever a quatro mãos, Carlito e eu, a teoria é dele, eu apenas acrescentei. Mas porque quatro mãos se a gente escreve somente com a mão direita Carlito? Então, a duas mãos.
Estávamos descendo a rua prá chegar à praça do Cardoso. A moça estava subindo e deu uma olhada prá nós dois, do tipo mirando no meio, achamos que ela não estava enxergando a mim e o Carlito, mas dois Carlito rsrsrs... Enfim, mirou e passou reto entre nós dois, ou talvez entre dois de cada um de nós... Então o Carlito nomeou: esse é o estágio três de bebida, aquele em que a gente levanta prá ir ao banheiro, mira e vai pensando que ta indo retinho... Ô dó!!! Esquerda, direita, esquerda, direita, e assim vai. AH, e esse estágio ainda é engraçado, rimos muito da gente.
Daí começamos a elaborar os estágios: um, lógico, é a primeira dose; no dois achamos graça em tudo, mais nos outros do que na gente...
Agora, o quarto estágio já diminui a graça, fica engraçado prá quem vê: elaboramos quatro frases que são comuns no quarto estágio (com base em experiência própria...): frase um: tô bem, tô bem... frase dois: num empurra não sÔ!... frase três: eu sei o que tô fazendo!!! Bem, nesse ponto liguei pro Carlito porque não sabia a frase quatro (claro, devia estar na fase três, nessa fase a gente esquece metade das coisas, ainda bem...)
Tinha certeza que o Carlito sabia, mas a minha surpresa é que ele também não lembrava também!!! Enfim, conversa de bêbado é assim...
No quinto estágio é a lama, não se lembra de nada depois, não se sabe o que se fez, graças a Deus!!!
Mas acontece um fenômeno: ou com uma água, ou uns 5 minutos sem outra cerveja, volta-se a estágio três!!! Vamos de novo ao banheiro, quando é carnaval são aqueles papos de fila de banheiro em que se faz uma amizade para sempre, conversa-se os assuntos mais variados, profundos, critica-se a quantidade de banheiros, a demora que particularmente as mulheres têm ao banheiro, e por aí vai, aí, por um milagre da natureza, saímos do banheiro totalmente recuperadas (os), prontos prá mais uma cerveja e o reinício do ciclo. Esperta é aquela mulher lá no Brasil 41 que colocou o carro com cervejas para vender na frente do banheiro, vendeu demais!!!
Beijos Carlito, se lembrar da quarta frase me liga...
Texto: SantuzaTU

4 comentários:

  1. Carnaval com crítica e de olhos nos nossos "amigos" de terno da câmara e da assembleia. Pois bem, ainda faço esforço grande pra lembrar a quarta frase, querida Tu. Vou lembrar. O bom é que não esqueceremos nunca que tem gente comendo muita coxinha na cantininha da madrasta. bjs

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    1. Carlito, quem são esses "amigos" de terno da câmara e da assembléia??? em que estágio eu estava??? ou era vc que já estava vendo "os homens de negro" que vieram acabar com os ETs??? o que é isso??? bjus TU TU

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  2. Santuza,
    eu cheguei ao estágio 5 nesse carnaval. Caí de costas em frente à Prefeitura e tive que ser rebocado. Muito bom. Tinha muito tempo que não aocntecia isso comigo.
    Augusto

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    1. que isso primo!!! mesmo!!! o bom é que depois se recomeça... bjus TU

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