domingo, 26 de março de 2017

RESSACA DE CARNAVAL

Nosso encontro de ressaca do carnaval 2017 foi no dia 18 de março... foi pouca gente... o suficiente para a festa e os bons encontros... anarquistas existenciais presentes estão lendo o livro e A D O R A N D O ... inclusive fazendo o papel de marqueteiros do mesmo: - Nós não vendemos livros... fazemos novxs amigxs!!! Todos maravilhosxs...

No tema “ressaca de carnaval” o assunto foi relações afetivas e metáforas interessantes sobre isso. Olhem a letra desse samba antigo, do baú, Jorge Aragão,  super “ressaca de carnaval”:

Não entendi o enredo Desse samba amor
Já desfilei na passarela do teu Coração
Gastei a subvenção Do amor que você me entregou
Passei pro segundo grupo e com razão

Meu coração carnavalesco Não foi mais que um adereço
Teve um dez na fantasia Mas perdeu em harmonia
Sei que atravessei um mar De alegorias
Desclassifiquei o amor de tantas alegrias

Agora sei Desfilei sob aplausos da ilusão
E hoje tenho esse samba de amor, por comissão
Fim do carnaval Nas cinzas pude perceber Na apuração perdi você.


Não é lindo¿ desarmonizou... perdeu na apuração... deve ser assim...

Mas o pessoal da academia tem outras metáfora, qual seja:
“A pessoa passa por uma análise de currículo, entrevista e prova prática... aí começam a namorar, ou melhor, começa o estágio probatório ... que dura três anos, com uma avaliação por ano. Porque se não desenvolve bem o papel a pessoa pode ser reprovada. Caso isso aconteça a pessoa poderá entrar com recurso, que pode ser avaliado e aceito (ou não)... se aceito volta ao estágio probatório... caso não seja aceito teremos que criar novo edital”. kkkk... tudo de bom. Trata-se de uma metáfora conhecida pela maioria dos acadêmicos e que pode (e deve) ser aplicada às relações afetivo-sexuais... dá certo gente!!!

Depois dessas conversas super SBCenses vamos ao nosso encontro propriamente dito. O primeiro objetivo e mais importante, nosso grande sonho (do SBC), era o de entregar doação de cheque a uma instituição, no caso foi o Lar Santa Gema Galgani, no caiçara, bairro onde o SBC está desfilando, e onde o mesmo começou a se construir. Primeira aprendizagem: não se diz mais ASILO e sim INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANENCIA PARA O IDOSO... ficou um pouco longo, para resumir podemos dizer LAR DO IDOSO, no caso em questão é o LAR DAS IDOSAS. Pessoas super simpáticas (já incluídas no SBC) fazem parte da administração do Lar Santa Gema como voluntárias. E nos contam que o lar estava passando por sérias dificuldades e que ia até fechar, mas foi resgatado e agora está funcionando bem, claro que sempre precisando da ajuda, melhor, da participação da comunidade local, que conhece pouco da instituição. 

Ficamos, então, de fazer parcerias com esta instituição, com o objetivo de trocas com a população ao redor. Programamos para final de maio ou princípio de junho uma Rua do Lazer no quarteirão da rua Apolo (entre Vila Rica e Henrique Gorceix, nos moldes da que já fizemos na Francisco da Veiga e que foi muito bem sucedida.

Lembram do projeto do SBC do Mercado das Pulgas¿ Então... faremos de novo na Rua do Lazer, já estamos recebendo doações: roupas femininas e masculinas (e infantis), acessórios, livros, CDs, coisas de casa... pratiquem o desapego!!! É só nos comunicar pelo what zap (99636 22 88)  que buscamos onde você marcar. Podemos pensar agora na renda para uma creche, o que acham¿

Enfim, a pessoa chega já aflita: errei de festa!!! estava no boteco a um quarteirão pra baixo, cheguei lá e já estava tomando uísque... (a pessoa não toma cerveja na quaresma... promessa... aí toma uísque... pode uma coisa dessas!!!), quando começou o parabéns... aí fui cumprimentar a Santuza... “não, eu não sou a Santuza!”... ow, desculpaí... errei a festa!!!
Então... ele encontrou a Santuza e trocamos abraços oxitocinados... aqueles do lado esquerdo com o lado esquerdo do outro, ou seja, do lado do coração.

E, por último, mais uma ressignificação SBCense... pois o SBC adora resignificar palavras, fazendo contribuições fundamentais para orientar a vida para um "melhor bem viver"... pois bem, a palavra do momento é: AMANTE... somos amantes, todos... Geraldo é amante de Júlio, Fê é amante de Maria, Maria é amante de Geraldo, e por aí vai... porque amante significa ... pessoa que ama... simples assim...

E por aí vai a festa...

Até a próxima...










terça-feira, 7 de março de 2017

Nosso quinto carnaval em BH: MULHERES DO BRASIL!!!

Deu tudo mais ou menos certo: ou seja, uma aprendizagem fundamental pra vida, pra quem é SBCense, é a “convivência com o imperfeito”... pois não é essencialmente humano¿ A questão humana fundamental não é buscar a perfeição... é buscar a alegria! A liberdade!

Começamos com o pré carnaval. Relato da nossa diretoria de eventos na sua busca dos adesivos  “SBC...FORA TEMER!!!” para o carnaval... isso foi no sábado. Na volta pra casa, o ônibus lotado, parecia que tinha um bloco de carnaval dentro do mesmo. E todo mundo cantando e gritando, inclusive a trocadora. Daí um grupo de mulheres do “bloco” começa a cantar : “Eu não espero o carnaval chegar pra ser vadia... sou todo dia... sou todo dia!”. Isso arrepiou nossa diretoria. E começaram a trocar ideias: - lembra daquele post sobre queer¿ - Isso! Uma redefinição da palavra, a palavra queer era usada super pejorativamente, na Inglaterra, para designar gay... aí o que eles fizeram¿ apropriaram da expressão e a resignificaram!!! Queer passou a ser uma expressão que significa “a liberdade para sair dos padrões e ser quem você queira” (livre interpretação do significado). – Daí a associação: a expressão VADIA está sendo ressignificada! VADIA: MULHERES LIVRES!!! MULHERES QUE BUSCAM “SER” PARA ALÉM DOS PADRÕES, MULHERES QUE SE PERMITEM DESEJAR... (sim, porque na farsa histórica dos papeis internalizados a qual nos submetemos, nossa aprendizagem é a de sermos objetos de desejos... e para isso nos preparamos durante a vida... quase nunca sujeitos desejantes).

Nessa conversa ficamos sabendo que o refrão é de uma música de Pablo Vittar, cantora, compositora, performer e drag queen brasileira... SUPER SBCense!!! Ah... e tinha também o adesivo: “Me beija que eu não sou golpista”... muito solicitado... Amar Sem Temer também...


Outra de pré carnaval, agora na quinta anterior, em Ouro Preto, no desfile do bloco Vermelho e Branco. Conversa na porta dos banheiros químicos (vocês não acreditam que tinha três banheiros masculinos e um feminino!). As mulheres começaram a ocupar os banheiros masculinos. Ai um homem (aproximadamente 30 anos, branco, classe média aparentemente) se dignou a fazer o seguinte comentário: - eu não acho que esta atitude seja empoderamento... mininx!!! As mulheres na fila não quiseram nem saber... viraram pro homem e, delicadamente, disseram a ele, entre outras coisas, ou melhor, várias coisas em torno da simples ideia: - e quem deve (ou pode) dizer pra nós o que deve ou não ser empoderamento¿¿¿ você!!! Ora, ora, meu caro... não estamos mais “pedindo” a vocês, homens, para definirem pra nós o que seja (ou não) empoderamento... quem define isso somos nós!!! Palmas, palmas, palmas... saímos empoderadas da fila...

Bloquinho de criança pré carnaval: o pai ia levando o filho de mais ou menos 7 anos, fantasiado de homem aranha... a fantasia devia ser de quando a criança tinha uns 3 ou quatro anos... imaginem o tanto que estava incomodando o menino, era um macacão e a roupa estava entrando no rego da criança, que não conseguia nem andar, dava dó... e a pessoa (SBCense) atrás vendo isso já criou uma imagem mental do que seria aquela situação: sabe aqueles pais ausentes, que ficam com a criança de tempos em tempos¿ aí ele  só tinha aquela fantasia e a criança implicou de usar... aí foi... tava risível e de dar pena... e de refletir...


O desfile do SBC: primeiro na pizzaria do Leo... choveu de cachoeira e a rua ficou limpinha... então foi chegando gente... Ai... é uma delícia abraçar pessoas, já conhecidas e ainda não... dar abraços apertados, oxitocinados... dizem que abraço do lado esquerdo com o lado esquerdo dx outrx passa mais energia, é mais oxitocinado... aí a pessoa só lembra depois do automático pelo lado direito... aí ela fica que nem uma mãe de santo... passa pro outro lado, volta pro lado esquerdo pra sentir a diferença, vai de novo pro lado direito pra confirmar... e vai abraçando... aí vão chegando as pessoas fantasiadas... lindas... de todas as idades, cores, sabores...



Chegam os músicos... e vai marchinha, marcha rancho, samba... até umas 16:30 horas... aí começa o desfile... como combinado, cada ano nosso desfile é menor, vamos só “rudiar” o quarteirão e paramos no bar do Marquinhos, antigo Cartolinha...

E o SBC praticando a inclusividade... e a reciprocidade... só quem também pratica também a inclusividade se inclui e se sente incluidx... três lindxs amigos, super SBCenses, meio que comandaram o desfile, ela fotografando e filmando, o outro soltando confete e serpentina... e por aí vai...



E já na rua Henrique Gorceix nossa grande mestra na bateria, com sua  visão e sensibilidade, viu uma senhorinha lá em cima na varanda da casa. Aí comandou a bateria, parou, virou todo mundo pro lado da casa e começou a cantar uma marcha rancho... sabem a diferença da marchinha de carnaval para a marcha rancho¿ a marchinha é agitada, geralmente com letras preconceituosas e machistas, temos que situá-las historicamente e inclusive isso serve para compararmos com os dias de hoje e como o machismo é naturalizado (ainda...); já a marcha rancho é mais lenta no ritmo e na melodia, as letras são mais românticas... as pessoas maiores de 40 adoram... eu... ADORO!!!
Voltando ao desfile e a parada na varanda, foi ao som da marcha rancho (acho que “A estrela Dalva, no céu desponta...!”) ... a senhorinha ficou emocionada... e saiu da varanda... e todo mundo gritou: Volta! Volta!!! E ela voltou... emocionadíssima... e todo mundo ficou também... e dá-lhe mais marcha rancho... seguimos um tiquinho e outra senhorinha em outra varanda... a mesma cena... lindíssima... seguimos e viramos a rua Apolo... e aí, vocês nem acreditam!!! Entramos no asilo!!! E todo mundo adorou!!! Marcha rancho de novo... combinando com as marchinhas para seguir o cortejo... aí começou outro chuvão!!! Chegamos no buteco... o que o SBCense adora... duração do desfile:1 hora em ponto.

Continuamos dentro do buteco com nosso famoso Sr. Marcelo e seus sambas históricos... e aí, alguma chuva depois, São Pedro nos contemplou um  arco íris
ma – ra – vi – lho – so !!! meu cel já estava cheio, não tirava mais fotos... outras pessoas fizeram isso mas ainda não nos encaminharam... aguardamos.  E foi assim... lindo, como sempre... não! ...como diz o Mestre, “melhor ainda”!!!


Tristezas de carnaval: claro, gente!!! Não vamos idealizar... tudo no humano tem pelo menos dois lados, o alegre, prazeroso, e o triste, ruim... o importante é saber reconhecer os lados e nos posicionar em relação ao ruim (preconceituoso, machista, desumano, sujo... e tudo mais) nos posicionar combatendo...

E valorizando (e nos apropriando do mesmo...)  o lado bonito, alegre, prazeroso... e por ai vai... pois é: tem gente que não sabe valorizar o carnaval como uma autêntica manifestação dx brasileirx.  Nós sabemos fazer política assim! Política aqui no sentido mais amplo da palavra, política combina com dança, com alegria, com humor, pois não é política a música citada no começo deste post, a ressignificação da palavra VADIA¿ política é pra fazer na cama e no mundo (e vice versa)...

Na parte Tristezas de carnaval, fora os banheiros impraticáveis, os homens mijando na rua, as brigas de casal...ficamos sabendo de vários casos de truculência da polícia... e, entre eles, a publicação da nossa querida SBCense Luciana Cezário (sim... você já é SBCense!) é a melhor denúncia, escrita de uma forma corajosa e leve, bonita. Segue trechos em que ficamos emocionadxs ao ler:

“Nos últimos anos em BH vivi coisas muito bonitas na comunhão da festa na rua. Mas nesse sábado de carnaval, “eu chorei, na avenida eu chorei”. O dia estava bonito. Céu azul, bombas de amor e de papel, balões coloridos e ato contra a LGBTfobia. A rua nos brindava com a possibilidade de viver as diferenças, aprender a convivialidade, tão difícil, em festa.
Mas ficou o desgosto... Meninos de rua que brincavam o carnaval foram segregados da festa. Entraram no meio do cordão e dançavam, se divertiam! Crianças pobres pretas que contrastavam com as crianças brancas que, protegidas por um cordão reservado a elas, brincavam o carnaval com suas mães. Crianças pobres pretas que “brilham mais do que milhões de sóis e que a escuridão conhecem também”. Traziam em seus corpos toda a carga da rua. Não tinham fantasia, tinham o olhar de quem já tinha vivido muitas coisas – coisas de adultos (mas não quaisquer adultos). Tinham a corporalidade de quem decide sobre si, sobrevive. Suas presenças eram dor e alegria ali, na vida da cidade. Agradeci, intimamente, àqueles meninos por me permitirem conviver com eles em festa. Mas então, tudo ficou opaco...
Um senhor branco que trabalhava na organização do bloco aproximou-se e expulsou – sim, ele EXPULSOU VIOLENTAMENTE – os meninos. Tentei reagir, junto com minha irmã. Foi pior. Sua cara era de desprezo – “pobres são como podres e todos sabem como se tratam os pretos”. Ele ficou com mais raiva: retirou os meninos à força de dentro do cordão, os empurrou, como quem dissesse: “sai cachorro!”. Um deles tropeçou, caiu. Os filhos de Gandhi foram excluídos do carnaval que canta o afoxé.
Não precisava de força. Os meninos não reagiram. Não resistiram. Estão acostumados a ser expulsos. Eles se foram, desapareceram no asfalto. Não puderam brilhar, não participaram do carnaval de luta e resistência, não foram bem-vindos na festa, não puderam celebrar a ocupação do espaço público. Não puderam dançar o axé que canta a dor do povo negro e sublima em alegria e resistência. Não puderam ouvir sobre “o Olodum, a onda que virá”, no bloco que canta as seqüelas racistas. Não puderam. Quiseram, mas não puderam... Poucas pessoas do bloco parecem ter percebido o acontecimento. Ninguém fez nada para impedir. O senhor branco continuou com ar prepotente como se fosse o dono do bloco...  
Optei por não tirar foto ou tentar descobrir seu nome, porque não é minha intenção expor o problema como uma questão individual. É coletiva. E, portanto, precisa ser pensada coletivamente. O carnaval cresceu, a rua impõe questões importantes, há que se pautar posicionamentos. Espero que o senhor branco (cujo comportamento não representa uma atitude isolada) se reveja e que os blocos nos quais ele participa revejam sua presença ou seu modo de participação.”
Obrigada, Lu, pela bela e profunda reflexão... sim, o carnaval é (deve ser...) uma festa inclusiva, de luta, pois não há revolução sem dança... e devemos, sim, aprender a fazer carnaval, a fazer política, a lutar e a conviver. Tudo isso nos orientando pelo sentido estético, o sentido do bom, do bonito pra vida. Aprendamos a fazer da sua frase um “mantra”: “Que o carnaval seja momento de cura social e não nova ferida aberta na cidade”... Amém... Assim seja...

Ultimo assunto carnavalesco (ou carnavalístico...): APROPRIAÇÃO CULTURAL. Nossa... este assunto merece outro post... São aquelas conversas SBCenses super enriquecedoras, que valem a pela ser compartilhadas pois, imaginamos, devem enriquecer outras pessoas. Fazer refletir...

Só uma introdução ao tema: a pessoa queria, dentro do nosso tema MULHERES DO BRASIL, se fantasiar de india... nada demais... SIM!!! Tudo demais!!! Trata-se de uma apropriação cultural!!! A mulher é branca e quer se fantasiar de india, quer fazer uma “homenagem” às indias (ou às indigenistas¿) Vixi gente!!! Isso gerou uma polêmica daquelas... O que é e o que não é “apropriação cultural”¿ Tomar saquê é uma apropriação cultural¿ apreciar a arte de outras culturas vem a ser uma apropriação cultural¿ Apropriação cultural não faz parte da globalização? Não fazemos uma certa confusão entre “a cultura é de todos” e a “indústria cultural($$$)”¿

Oficialmente, o conceito de apropriação cultural: “a adoção indevida de elementos específicos de uma determinada cultura por membros pertencentes a outra”. Não oficialmente podemos explicar da seguinte forma: quando indivíduos, geralmente brancos, privilegiadxs, acostumados a ter "tudo", se apossam de elementos de uma cultura que desconhecem ou até mesmo ignoram. Ou seja, a apropriação cultural tem a ver com a cultura dominante (europeia no nosso caso) se ver no direito de usar elementos de outras culturas, sem nem saber o que significam e, as vezes (como já aconteceu na história), destruindo o significado e a própria cultura e identidade do outro.

O samba, hoje  reverenciado e todos enchem a boca para dizer que é um marco nacional, foi uma apropriação cultural, pois é um ritmo negro,  Quando ele surgiu foi visto como coisa de “malandro”, como perseguido e reprimido, inclusive pela polícia. E agora ele é de todos? Quando se tornou de todos? Ou melhor, quando ele virou interessante? A capoeira também...

Algumas pessoas se viram, na maioria das suas argumentações, na posição de “branquelas”, europeizadas... aquela posição do colonizador que “se acha” e acha que pode tudo... outras se viram na posição radical (de ir na raiz e, as vezes, abrir conflitos desnecessários, que impedem a comparação por semelhanças, já que a comparação implica em buscar semelhanças e diferenças). E, por fim, as que só souberam e praticaram o “abrir perguntas” e da “arte” de permanecer com as mesmas, sustenta-las, suportar a ansiedade da “não resposta pronta” (o que pode ser escravizador... ou submetedor...).

São lindas,  interessantíssimas, as pessoas que tem incertezas, dúvidas... e não sentem necessidade de dar opiniões cheias de "verdades" em tudo... melhor, procuram saber mais... são SBCenses...

Só uma coisa ficou certo entre todxs: a arte, a necessidade imperiosa... de se praticar o 
R E S P E I T O  ao que é diferente de você...


ÔCHI... e terminamos por aqui...


Abraços oxitocinados a todxs...


Santuza TU