HISTÓRIA: A histeria (do francês hystérie e este, do grego ὑστέρα, "útero") faz referência a uma hipotética condição neurótica e psicopatológica, predominante essencialmente nas mulheres. A palavra tem origem no termo médico grego hysterikos, que se referia a uma suposta condição médica peculiar a mulheres, causada por perturbações no útero.
Nas palavras de Freud: "O nome “histeria” tem origem nos primórdios da medicina e resulta do preconceito, superado somente nos dias atuais (sic), que vincula as neuroses às doenças do aparelho sexual feminino. Na Idade Média, as neuroses desempenharam um papel significativo na história da civilização; surgiam sob a forma de epidemias, em consequência de contágio psíquico, e estavam na origem do que era factual na história da possessão e da feitiçaria. Alguns documentos daquela época provam que sua sintomatologia não sofreu modificação até os dias atuais. Uma abordagem adequada e uma melhor compreensão da doença tiveram início apenas com os trabalhos de Charcot e da escola do Salpêtrière, inspirada por ele. Até essa época, a histeria tinha sido a bête noire - "pessoa ou coisa considerada com aversão especial", 1844, do francês bête noire, literalmente "a besta negra" - da medicina.
As pobres histéricas, que em séculos anteriores tinham sido lançadas à fogueira ou exorcizadas, em épocas recentes, estavam sujeitas à maldição do ridículo; seu estado era tido como indigno de observação clínica, como se fosse simulação e exagero.
No final do século XIX, Jean-Martin Charcot (1825-1893), neurologista francês que empregava a hipnose para estudar a histeria, demonstrou que ideias mórbidas podiam produzir manifestações físicas.
A sintomatologia, que ao mesmo tempo frustrou e estimulou os médicos do século XIX, foi o grande desafio para Freud, que, a partir desse quadro ainda misterioso, desenvolveu técnicas específicas para conduzir o tratamento de suas pacientes: nascia a Psicanálise, como resposta a esse desafio.
Aos poucos foi-se observando que a histeria não era um distúrbio que acometia exclusivamente as mulheres. Teorizou-se, então, outra segmentação da estrutura neurótica: estava-se diante dos obsessivos que, com sintomas diferentes, também apresentavam grande sofrimento psíquico. Esta sintomatologia, embora predominantemente masculina, também não pode ser tratada como exclusiva dos homens.
Segundo a Psicanálise, a histeria é uma neurose complexa caracterizada pela instabilidade emocional. Os conflitos interiores manifestam-se em sintomas físicos, como por exemplo, paralisia, cegueira, surdez, comportamentos disfuncionais, desordens convulsivas "funcionais", doenças psicossomáticas ou transtornos de personalidade. Pessoas histéricas frequentemente perdem o autocontrole devido a um pânico extremo.
Há evidências que a primeira paciente estudada por Freud, tratada e relatada por Breuer, e que supostamente sofria de histeria, Bertha Pappenheim, mais conhecida como Anna O., não foi completamente curada. Além disso, revisando-se cuidadosamente seu diagnóstico chega-se à conclusão que Anna O. provavelmente sofria de epilepsia do lobo temporal e não de histeria.
A HISTERIA NA PSIQUIATRIA:
Os sintomas de histeria costumam surgir mais facilmente durante períodos de estresse e ansiedade, sendo os principais: Irritação fácil; Insônia; Dependência emocional; Câimbras e sensação de peso nos braços e pernas; Paralisias e dificuldade para movimentar os membros; Aumento dos batimentos cardíacos; Inchaço do pescoço; Sensação de falta de ar; Dor de cabeça frequente; Desmaio; Amnésia; Tremores; Tiques nervosos; Sensação de bola na garganta; Movimentos musculares violentos; Ansiedade; Alucinação; Depressão.
A histeria é um termo que se refere a um conjunto de transtornos psiquiátricos. Esses transtornos podem ser chamados de transtorno de somatização, desordem de conversão, transtorno dissociativo e personalidade múltipla. Os sintomas normalmente se manifestam em casos de extrema ansiedade, e a pessoa tem dificuldade para controlar suas emoções e reações. Os sintomas incluem irritação fácil, insônia, câimbras, paralisias, aumento dos batimentos cardíacos e sensação de falta de ar. Além disso, segundo a definição de Freud, a histeria é uma variante anormal do comportamento, com origem totalmente psíquica. Ela se manifesta por meio de atitudes exageradas e escandalosas, convertendo conflitos psíquicos em problemas físicos.
A psiquiatria, em sua mais recente classificação das doenças mentais (CID - 10), dividiu a histeria em vários diagnósticos, utilizando termos específicos para descrever sintomas que anteriormente poderiam ser associados àquele transtorno. As divisões principais são:
- Transtorno de personalidade histriônica: definido pela Associação Americana de Psiquiatria como um transtorno de personalidade caracterizado por um padrão de emocionalidade excessiva e necessidade de chamar atenção para si mesmo, incluindo a procura de aprovação e comportamento inapropriadamente sedutor, normalmente a partir do início da idade adulta. Tais indivíduos são vívidos, dramáticos, animados, flertadores e alternam seus estados entre entusiásticos e pessimistas. Podem ser também inapropriadamente provocativos sexualmente, expressarem emoções de uma forma impressionável e facilmente influenciados por outros. Entre as principais características relacionadas estão egocentrismo, desorganização egóica, autoindulgência, anseio contínuo por admiração, e comportamento persistente e manipulativo para suprir suas próprias necessidades.
- Transtorno de conversão (ou dissociativo): . Por muitas vezes manifestarem-se de forma efêmera, são esquecidos ou desconsiderados. O transtorno causa a perda de habilidades táteis, psíquicas e neurais, como a memória, capacidades motoras e até personalidade - fuga psicogênica, amnésia dissociativa, etc. As causas são similares às do transtorno de estresse pós-traumático, como por exemplo, uma vez provado que os transtornos não são causados por traumas físicos, muitas vezes os pacientes recusam em dizer o motivo ou um trauma que levou-os à sua condição, o que dificulta o diagnóstico pelos psiquiatras, que necessitam de ajuda para obtê-lo.
- Transtorno de Somatização: que é caracterizado pela presença de numerosos sintomas físicos que não podem ser explicados por uma condição médica específica, e, muitas vezes associado ao estresse ou a fatores psicossociais;
- Transtorno de Sintomas Somáticos: Esse transtorno destaca a importância da dimensão psicológica na manifestação de sintomas somáticos.
A histeria hoje (valendo para mulheres e homens):
A seguir um resumo de texto do blog "Psicanálise clínica" :
A influência das redes sociais na amplificação de comportamentos considerados histéricos nos dias de hoje é inegável. O imediatismo da comunicação online e a viralização de informações em tempo real podem intensificar reações coletivas, moldando a percepção pública e influenciando o comportamento individual.
Como as redes sociais se tornaram cada vez mais entrelaçadas com a vida cotidiana, é crucial observar como essas plataformas contribuem para a manifestação contemporânea da histeria.
Exemplos de comportamentos considerados histéricos relacionados ao excesso de utilização das redes sociais:
Cancelamento Online: O fenômeno do cancelamento nas redes sociais, onde indivíduos são alvo de críticas intensas e boicotes devido a opiniões divergentes, muitas vezes resulta em reações histéricas. Essa prática pode levar a julgamentos impulsivos sem considerar o contexto completo, contribuindo para uma cultura de condenação instantânea.
Desinformação Viral e a histeria hoje: São compartilhamentos desenfreados de informações não verificadas ou teorias conspiratórias que podem gerar comportamentos histéricos. A propagação rápida e sem questionamentos, de conteúdos sensacionalistas contribui para a disseminação de medo, ansiedade e reações emocionais exageradas em relação a eventos que nem possuem fundamentos sólidos.
A introdução das redes sociais na vida das pessoas revolucionou a forma como nos conectamos, porém seu uso excessivo não está isento de consequências psicológicas significativas. Alguns dos prejuízos mais comuns associados ao envolvimento desmedido com as redes sociais são:
Ansiedade e Estresse: A constante exposição a conteúdos sociais, comparação com outras pessoas e a pressão por validação online podem contribuir para níveis elevados de ansiedade e estresse.
Isolamento Social: Absurdamente, o uso excessivo das redes sociais pode levar ao isolamento social, já que as interações online podem substituir, em certa medida, as conexões cara a cara, afetando negativamente o bem-estar emocional.
Depressão: A busca incessante por validação, a exposição a padrões de vida aparentemente ideais e o medo de exclusão social podem estar relacionados ao desenvolvimento de sintomas depressivos.
Vício em Tecnologia: O uso descontrolado das redes sociais pode levar ao vício em tecnologia, com impactos negativos na concentração, produtividade e qualidade do sono.
Dissociação da Realidade: A exposição constante a narrativas seletivas e idealizadas nas redes sociais pode distorcer a percepção da realidade, levando a comparações prejudiciais e expectativas irreais.
Compreendendo esses impactos, é possível adotar abordagens mais conscientes e equilibradas no uso dessas ferramentas digitais, promovendo uma relação mais saudável com o mundo online. É necessário que cultivemos a conscientização crítica, promovendo o discernimento e a moderação no uso dessas ferramentas para atenuar os potenciais impactos adversos na saúde mental e na dinâmica social.
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Filmes para aprender um pouco mais sobre uma pessoa histérica:
Talvez não tenhamos muito claro como uma pessoa histérica se parece de verdade. Trouxemos três indicações de bons filmes que tratam do assunto. Em alguns deles, você verá até mesmo Freud e Charcot retratados e teorizando sobre o comportamento histérico. Vale a pena fazer aquele balde de pipoca para assistir e aprender!
Um método perigoso (2011): Filme de gênero drama e suspense dirigido por David Cronenberg e tem Keira Knightley, Michael Fassbender e Viggo Mortensen no elenco. O filme foi exibido em primeira mão no Festival de Veneza de 2011 e conquistou uma indicação ao Globo de Ouro de Melhor Ator Coadjuvante para Mortensen.
Em 1907, Freud e Jung iniciam uma parceria que iria mudar o rumo das ciências da mente assim como o das suas próprias vidas. Seis anos depois, tudo isso se altera e eles tornam-se antagónicos, tanto no que diz respeito às suas considerações científicas como no que se refere às questões de foro íntimo. Entre os dois, para além das divergências de pensamento, surge Sabina Spielrein, uma jovem russa de 18 anos internada no Hospital Psiquiátrico de Burgholzli. Com diagnóstico de psicose histérica e tratada através dos recentes métodos psicanalíticos, ela torna-se paciente e amante de Jung e, mais tarde, em colega e confidente de Freud. Isto, antes de se tornar numa psicanalista de renome.
Augustine (2012), da roteirista e diretora Alice Winocour. O filme tem boa parte da sua trama acontecendo no Salpêtrière, o conhecido hospital psiquiátrico e asilo feminino na cidade de Paris, onde trabalhava o neurologista Jean-Martin Charcot (1825-1893).
A história da Augustine real revela que ela já havia sofrido diversas agressões, físicas e sexuais, antes de começar a demonstrar conversão histérica e ser levada ao Salpêtrière, em 1875. Não é mostrado no filme, mas, com Charcot, Freud observará a hipnose sendo usada no estudo da histeria. Ele verificará que a histeria não atinge somente mulheres, mas também homens, e é fruto de conflitos inconscientes, reprimidos. O conceito de inconsciente será desenvolvido por Freud no começo do século XX.
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A HISTERIA NA PERSPECTIVA FENOMENOLÓGICA - ANTROPOLÓGICA CULTURAL:
Na perspectiva fenomenológica, a histeria é compreendida como uma manifestação complexa que envolve a experiência subjetiva do indivíduo.
Algumas abordagens relacionadas à histeria e sua relação com a fenomenologia:
Cuidado Existencial: Heidegger, em sua obra “Ser e Tempo,” introduziu o conceito de “cuidado” (Sorge) como um dos constituintes ontológicos da existência humana. "O ser humano é essencialmente "cuidado" porque se preocupa consigo mesmo e com os outros entes, permitindo que eles se revelem".
Na clínica fenomenológico-existencial, essa reflexão sobre a existência pode ser norteada pelo “cuidado” e pela “liberdade”.
A compreensão dessa co-pertinência entre o ser humano e o mundo implica uma transformação do olhar, indo além da solução de sintomas para considerar as possibilidades de singularização existencial.
A histeria, historicamente estudada por Freud, apresenta-se de maneira diferente nos dias atuais. Lacan propôs o conceito de "histeria rígida" para compreender os sintomas histéricos contemporâneos, afastando-se das formas clássicas de ordenamento simbólico.
A perspectiva fenomenológico-existencial busca enxergar o ser como um todo, considerando passado, presente e futuro. Amplia a percepção de si e do mundo, explorando sentidos para a vida.
Em síntese, a histeria, vista sob a lente fenomenológica, envolve a experiência subjetiva, o cuidado existencial e a busca por sentido na existência cotidiana. Essa abordagem oferece uma compreensão mais profunda dos sintomas e das possibilidades de transformação.
Uma outra abordagem bastante proveitosa para nossa reflexão no campo da histeria visto de maneira fenomenológica-antropológica cultural é a perspectiva do "EU FORA". A fenomenologia pode ser vista como o movimento de compreensão da "psicopatologia", como a mesma é "fabricada" numa sociedade que deseja muito mais "objetos", reprodutores, do que sujeitos que se apropriam de si mesm@s e se colocam como transformador@s do mundo na direção de um mundo mais justo, mais bonito, onde as relações podem ser construídas de maneira mais simétricas. E essa compreensão pode ser libertadora, ou seja, pode promover a "cura".
Nesse sentido, o "eu fora" vem a ser um movimento de alienação, de distanciamento de si mesma. E esse movimento de "saída de si mesma", feito de maneira inconsciente, pode, muitas vezes, ser realizado com o intuito de "suportar" as violências naturalizadas na nossa cultura (nesse caso estamos falando da histeria feminina) - desde as violências dos padrões culturalmente estabelecidos, passando pelas micro violências que sofremos no nosso dia a dia em todos os níveis de relação, até o feminicídio, sermos mortas pelo simples fato de sermos mulheres.
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E o melhor livro sobre HISTERIA, na nossa opinião... Falamos sobre Emilce Dio Bleichmar no nosso post sobre depressão, publicado em 31 de maio deste ano, ela é a esposa do Hugo Bleichmar.
psicanálise feminista: A autora é uma psicanalista especializada nos temas da mulher neste livro ela revê muitas das incongruênicas no que se refere à mulher na psicanálise, num estudo multidisciplinar, apontando a estruturação de gênero determinante. Sendo a histeria uma estrutura específica da população feminina, a autora analisa as condições determinantes e o que ela nos diz, basicamente de que as mulheres não tem meios e voz que senão seu corpo e o adoecimento para falarem de suas angústias, assim como a amputação de seu desenvolvimento subjetivo, fixando estas em soluções infantis da organização da personalidade.
"A histeria - diz Emilce - não é senão o sintoma da estrutura conflitual da feminilidade em nossa cultura".
E a autora nos apresenta três subcategorias dentro do quadro da histeria: a personalidade infantil-dependente, a personalidade histérica e o caráter fálico-narcisista. Segundo ela, essas três subcategorias "... constituem uma série psicopatológica cujo eixo é o grau de aceitação ou rechaço dos estereótipos sobre os papéis de gênero vigentes em nossa cultura".
"Traduzindo" - e compreendendo - e vivenciando - Emilce - pensamos que todas as mulheres, ao se depararem com a descrição das subcategorias, se veem de alguma forma, em todas elas.
Vejamos:
- A personalidade infantil-dependente nos parece "tudo que fomos educadas para...", ou seja, características que aprendemos a fim de cumprirmos nossa missão no mundo: casar, ter filhos, ser mãe e esposa ideal - ou idealizada. Ora, para o desempenho desses papéis somos "infantilizadas". Os conflitos são reprimidos e só aparecem na forma de somatizações.
Um comentário da autora, no livro, sobre essa subcategoria: as queixas geralmente aparecem de forma invertida, por exemplo, o "medo de não dar certo" em algum projeto ou mesmo na caminhada para a autodescoberta. Na verdade o grande medo é de "DAR CERTO", pois dar certo destampa a possibilidade de mudança na própria maneira de se ver e ver no mundo... numa metáfora, abre uma porta para a caminhada no sentido da construção da sua identidade autônoma, quem sou eu, meus desejos, ideais, valores. E essa possibilidade é sentida como bastante temerosa, uma mudança radical...
- A segunda subcategoria, a histérica propriamente dita, de alguma forma rompeu (de uma maneira dialética) com a primeira subcategoria, ou seja, abriu o conflito e começa a pensar em "quem sou eu"... porém , se vê "esticada" entre o "abrir a porta" e caminhar na direção da construção da identidade autônoma, com o trabalho que essa construção demanda - e os "ganhos" (ou ilusão de ganhos) que se apresentam a ela na posição anterior, a segurança, "a gaiola" - que pode ser de madeira, prata, ouro - mas sempre uma "gaiola" - uma prisão, como "descobriu" uma cliente.
- E a terceira subcategoria, a fálico-narcisista que, de uma certa forma, topa os riscos de romper com o modelo feminino imposto e se construir... A autora diz: "Quando acede a qualquer outro terreno, se considera que invade o território masculino, castra o homem, é masculina. Quando deixa de ser feminina em forma convencional - fêmea, mãe, dona-de-casa - não se pensa que busca outras formas de ser no mundo, senão que imita e compete com o homem".
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Considerações finais sobre a histeria:
No curso da história, desde a Idade Média, quando cristãos queimaram milhares de mulheres, até hoje, com que sofremos diariamente, a histeria foi pretexto para violentar as mulheres. Esse é um caso em que a mulher não está doente, mas é convencida a achar que está. Contudo, mulheres doentes de fato tiveram sua integridade física muito comprometida pela ignorância religiosa.
De modo geral, socialmente, as pessoas histéricas são consideradas indivíduos desequilibrados. Assim, quando alguém te fala que você pertence a esse grupo de pessoas, não se trata de uma associação bacana. Trata-se, de uma violência sutil, uma micro violência, como já conversamos no nosso post de 01.março.2016: O machismo nosso de cada dia... Reproduzimos aqui um trecho daquele post:
O
termo gaslighting (gaslight: à meia luz) surgiu
por causa de um filme com esse nome, de 1944, em que um homem
descobre que pode tomar a fortuna de sua mulher se ela for internada como
doente mental. Por isso, ele começa a desenvolver uma série de artimanhas –
como piscar a luz de casa, por exemplo – para que ela acredite que enlouqueceu.
O gaslighting vem
a ser uma forma de manipulação que desencadeia um total esvaziamento da
autonomia da vítima. Uma ferramenta presente em muitos relacionamentos, que
levam as mulheres a abrir mão de suas escolhas, de suas opiniões e até de
cuidar da sua própria vida. É desempoderamento, opressão e controle. E isso
ainda ocorre muitíssimo... disfarçado de "proteção" que na nossa
cultura ainda se chama de AMOR!!!
Genial! Parabéns Santuza. Márcia
ResponderExcluirÓtima abordagem da histeria! A indicação de bons filmes enriquece bastante a abordagem. Luiz Dias
ResponderExcluirParabéns, excelente ! 🙌🏾💐
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