"Sou uma infinidade de eus e, entre eles, está o meu olhar poético sobre a vida e as pessoas.
E no caminhar entre as pessoas, nas posições que fui assumindo, entre as várias versões minhas, ser mãe é a que mais amo.
Na vida competitiva, fui o que adorei ser: Professora de Língua Portuguesa.
E entre o real e o fictício:
Sobre os ganhos, sou vitoriosa.
Sobre as perdas, há muitos ganhos.
Realizei todos os meus sonhos.
Amo o ser humano.
Amo este Planeta tão lindo.
Amo existir.
Sou grata.
Tudo em mim soa como uma existência divina.
Em nenhum momento da minha vida deixei de acreditar que a vida é muito maior e a minha jornada será cada vez mais sagrada.
Hoje o olhar que tenho sobre a vida e tudo que me aconteceu, é a de que fui muito protegida, nunca estive sozinha e jamais estarei".
E Beth compartilha conosco um poema lindo:
GENTIL MOMENTO
Que se deixa dominar
Por uma força
Que existe em mim
E por segundos manifesta
O que você não entende
O que não sei contar
Sobre estradas, ruas e vielas...
Casas brancas, mar azul
Jardineiras nas janelas...
Um som cristalizado
Em cidade iluminada ardendo
Na frescura da tarde cheia
De sentimentos ao longe...
No grito diferente que se espalhou
Como protesto
No centro do Continente
Existindo entre o ponto fora
E o dentro da memória...
Onde o alcance máximo é
Não perder o profundo relance
Das coisas existentes.
Um sol quente
Derrete a neve
Que vira poça d`água
Filete
Que avidamente
Vai sumindo
Vai sendo
Vai se transformando
Entre quatro paredes
Ao som de Barry Manilow.
Lá fora torneiras fechadas
Não podem molhar o tempo.
Beth Bretas
Obrigada, querida "amiga de infância". 💚💙💛💜💗
Mas Beth não anda só, só anda em boa companhia:
Na verdade, a Jane já era SBCense antes da Beth, foi ela que nos apresentou a amiga, mas como o SBC é anárquico... não tem nenhuma importância ...
Pois passamos o domingo juntas... e também com o Fil e o Cláudio que, segundo o Fil, se transforma no Beto ... essas coisas de gente que não presta, nós SBCenses...
E, no domingo, depois de algumas cervas, a pauta foi o CU... super normal, pois se a Adélia Prado tem um poema sobre o CU, por que não podemos conversar sobre isso!!! E a Jane nos apresenta o poema da Adélia:
Objeto de Amor
o que devo dizer-lhes
que não posso guardá-lo
sem que me oprima a sensação de um roubo:
cu é lindo!
Fazei o que puderdes com esta dádiva.
Quanto a mim dou graças
pelo que agora sei
e, mais que perdoo, eu amo.
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