quinta-feira, 18 de junho de 2020

Artes na Pandemia "Iluminada"

Iluminada

Se te imagino
De luz fumegante
Em desalinho ou
Em qualquer lugar , errante...
Eu me comovia
Ao admirar teu eterno semblante
Que parte, como a cotovia
Para bem mais distante.
Foram largos momentos enriquecidos
Pelo pensamento
Cuidados disfarçados, num olhar sempre atento.
E, agora, quem me olha?
Quem vê em mim aquele fascínio?
Um destaque num mundo perdido?
Mas não sabias quem eu era,
Não sabias que eu era bem mais que quimera,
Não sabias , que por dentro, eu reluzia.
Sua vida de reconhecimentos e aplausos
Era só para ti.
Eu era apenas um ser apaixonado,
Translúcida, numa pequena taberna.
Quem me conhecia? Quem me ouvia?
Anônima,  tu pensavas e sentias.
Vivendo abafada, coberta de segredos?
Pois, agora, eu sai, iluminada de grandeza
E brilho pelas ruas, pelos vales,
Onde quer que eu permaneça.
Agora, tu te assustas?
Eu era apenas um vaga lume
Posso virar uma estrela!!!

Mari Antoniazzi



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