quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Bobagens SBCences de carnaval: de como o Cu do Padre vira o HP do Padre...

Então o pessoal se juntou para resolver como seria o nome do bloco de carnaval, eles se encontravam numa pracinha atrás da igreja.
O primeiro, mais afoito, já deu sua opinião: “gente, vamos chamar “O CU DO PADRE!!!”, não há nome mais apropriado! Mas tinha gente religiosa no bloco, amigo do padre, acharam que o mesmo não iria gostar...
“EH!!! Disse o segundo, cu é mesmo uma palavra muito forte... quem sabe se a gente botar CLOCA passa??? CLOACA???  O que é isso???

Cloaca é a câmara onde se abrem o canal intestinal, o aparelho urinário e o aparelho genital das aves, dos répteis e dos anfíbios. A fecundação nesses animais ocorre internamente, o macho enfia o esperma na cloaca da fêmea juntando as duas aberturas cloacais, o chamado “beijo-anal”.

Ao que um terceiro comentou. Cloaca é pouco conhecido, mas é uma coisa multifuncional, né? Parece uma IMPRESSORA...

Facim, facim, o quarto arrematou: então, em vez de impressora, fica mais bonito HP...

HP!!!!! Todo mundo achou bacanérrimo: A HP do Padre, aí a gente coloca a figura da HP com um olho no meio, o olho do disco do Tom Zé!!!!!!

APROVADÍSSIMO!!!!

Aproveitando, PESQUISA ANTROPOLÓGICA, SBCense famoso:

Antônio José Santana Martins, conhecido como Tom Zé,  grande compositor, cantor e arranjador, considerado uma das figuras mais originais da música popular brasileira,  participou ativamente da Tropicália, prá quem não sabe: movimento musical dos anos 60. A partir da década de 90 também passou a gozar de notoriedade internacional, especialmente devido à intervenção do músico britânico David Byrne.

Inspirou sua atuação como artista na figura do "homem da mala", personagem do interior do Brasil, comerciantes que viajavam pelas cidades vendendo produtos variados. Como estratégia para melhorar as vendas, esses homens promoviam verdadeiros shows em praça pública, onde demonstravam a utilidade de seus produtos. Tom Zé conta que ficava maravilhado ao ver como o "homem da mala" era capaz de transformar um local comum em um palco improvisado e colocava-se como artista diante de uma platéia popular amparado apenas por sua capacidade de improviso e de entreter os outros através de narrativas.

Em 1968, leva o primeiro lugar no IV Festival de Música Popular Brasileira, da TV Record, com a canção "São Paulo, Meu Amor".

Vejam a capa do LP “Todos os olhos”,  lançado por Tom Zé em plena ditadura, 1973, nada mais nada menos do que um close de um ânus no centro do qual foi colocada uma bola de gude. O próprio Tom Zé confirma isso.


Conta-se que o fotógrafo convidou uma ex namorada e foram os dois a um motel tirar a foto. Lógico, levaram uma porção de bolas de gude, foi muito difícil, ora por causa da luz, ora por causa da bolinha que não ficada no lugar... Quando levaram ao produtor o mesmo não aceitou, tava muito na cara que era um cu. Fizeram uma segunda tentativa, agora na casa de uma amiga, que sugeriu colocar a bola de gude na boca, ela tinha lábios carnudos, ficou esplêndido, não se sabe até hoje se a foto oficial é uma da primeira leva ou da segunda, ou seja, se do cu ou dos lábios.

Grande SBCense, aí está ele

"Na vida, quem perde o telhado, em troca recebe as estrelas" 
                                                                                           Tom Zé


Agora, difícil foi o Carlitos e eu, mais ou menos as três horas da madruga, já no Cartola Bar, lembrarmos de como foi a lógica do CU virar HP...
Conseguimos, afffff... fica então registrado mais um caso SBCense de primeira... rsrsrsrs

Texto: Santuza TU


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