quinta-feira, 3 de novembro de 2022

Conversas SBCenses: O ASSUNTO DA SEMANA

 




















O SBC se reuniu em torno da necessidade/vontade de aprofundar/ampliar
reflexões sobre o primeiro discurso do nosso Presidente eleito no dia 30 de
outubro pp. E fomos lendo o discurso, parágrafo por parágrafo... e então, 
entre os participantes,  foi sendo construída uma espécie de 
INTERTEXTUALIDADE, "conversa" com o Presidente e entre nós 
mesm@s, que desembocaria em propostas de ações... 
(o texto em negrito  é o discurso... e o texto em itálico são os nossos 
comentários... e ilustrações)

Vamos lá:













"Meus amigos e minhas amigas:

Chegamos ao final de uma das mais importantes eleições da nossa 
história. Uma eleição que colocou frente a frente dois projetos opostos
de país, e que hoje tem um único e grande vencedor: o povo brasileiro.
 
Esta não é uma vitória minha, nem do PT, nem dos partidos que me 
apoiaram nessa campanha. É a vitória de um imenso movimento 
democrático que se formou, acima dos partidos políticos, dos interesses 
pessoais e das ideologias, para que a democracia saísse vencedora.
 
Neste 30 de outubro histórico, a maioria do povo brasileiro deixou 
bem claro que deseja mais – e não menos democracia.

E conversamos sobre DEMOCRACIA, que não é um conceito absoluto,
e sim uma construção, como tudo no humano... 
e sobre MANIQUEÍSMO,  POLARIZAÇÃO, essa lógica 8 ou 80, bem ou
mal, céu ou inferno, Deus ou Diabo, tão "enraizada", "naturalizada"...
raciocinamos assim, e isso nos distancia do humano... 
E... pior ainda: capitalismo ... comunismo...
Muito necessário conversar/estudar HISTÓRIA!
E o que é IDEOLOGIA...










 








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Deseja mais – e não menos inclusão social e oportunidades para todos. 
Deseja mais – e não menos respeito e entendimento entre os brasileiros. 
Em suma, deseja mais – e não menos liberdade, igualdade e fraternidade 
em nosso país.
 
O povo brasileiro mostrou hoje que deseja mais do que exercer o 
direito sagrado de escolher quem vai governar a sua vida. Ele quer 
participar ativamente das decisões do governo.
 
O povo brasileiro mostrou hoje que deseja mais do que o direito de 
apenas protestar que está com fome, que não há emprego, que o seu 
salário é insuficiente para viver com dignidade, que não tem acesso a 
saúde e educação, que lhe falta um teto para viver e criar seus filhos 
em segurança, que não há nenhuma perspectiva de futuro.
 
O povo brasileiro quer viver bem, comer bem, morar bem. Quer um 
bom emprego, um salário reajustado sempre acima da inflação, 
quer ter saúde e educação públicas de qualidade.
 
Quer liberdade religiosa. Quer livros em vez de armas. Quer ir ao teatro, 
ver cinema, ter acesso a todos os bens culturais, porque a cultura 
alimenta nossa alma.

Aqui ele nos aponta - e faz isso  muito bem - quanto a ARTE pode (e deve) ser usada como 
ferramenta para o movimento de TOMADA DE CONSCIÊNCIA POLÍTICA,
o movimento de VISÃO DE MUNDO, a a ação transformadora... para um
mundo mais humano, mais bonito, mais inclusivo.


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 O povo brasileiro quer ter de volta a esperança.

- A poesia está presente em cada ação da nossa vida... e a esperança renasce...
aqui lembramos Drummond:


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É assim que eu entendo a democracia. Não apenas como uma palavra 
bonita inscrita na Lei, mas como algo palpável, que sentimos na pele, 
e que podemos construir no dia-dia.
 
Foi essa democracia, no sentido mais amplo do termo, que o povo 
brasileiro escolheu hoje nas urnas. Foi com essa democracia – real, 
concreta – que nós assumimos o compromisso ao longo de toda a nossa 
campanha.


- Não existe sistema político ou de governo perfeito, porque não existe nada no 
humano que seja...
- Qualquer um que queira pegar as fragilidades de um sistema para condená-lo
poderá fazer isso...
- Dito isso, podemos ir na HISTÓRIA para fazer contestações e perguntas...
e tentarmos construir uma VISÃO DE MUNDO...

Aqui surgiram citações importantes: 



















O livro de Freud, de 1921, precede um dos momentos mais críticos da história 
da humanidade... e se revela atualíssimo. Freud, tentando compreender a 
ascensão do autoritarismo na Europa, demonstra como, diante de uma 
crise aguda, parte significativa da sociedade faz apelo a um pai mítico, 
cuja onipotência a livraria do caos. Identificados como irmãos, uma 
vez que compartilham o mesmo mito, abrem espaço para a eliminação 
dos que não comungam de suas ideias e que lhes servem de bode expiatório.                                            De fato, na Europa, logo após a primeira grande guerra - mas muito antes 
de que se pudesse imaginar que parentes, vizinhos e amigos, seriam 
retirados de suas casas e arrastados para campos de concentração, 
torturados e mortos por serem judeus, ciganos, homossexuais, 
adversários políticos ou simples desafetos - discursos de ódio, cenas de 
racismo e intolerância, injustiça e violência, encampados pelo estado, 
não se mostraram sinais suficientes para que o 'cidadão de bem' reconhecesse 
o trágico rumo que as coisas tomavam.













O filósofo Theodor Adorno, em 1951, elogiou o texto de Freud: 
"Não é exagero dizer que Freud, apesar de pouco interessado na face 
política do problema, claramente previu a origem e a natureza dos 
movimentos fascistas da massa em categorias puramente psicológicas".
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E é essa democracia que nós vamos buscar construir a cada dia 
do nosso governo. Com crescimento econômico repartido entre toda a 
população, porque é assim que a economia deve funcionar – como 
instrumento para melhorar a vida de todos, e não para perpetuar 
desigualdades.
 
A roda da economia vai voltar a girar, com geração de empregos, 
valorização dos salários e renegociação das dívidas das famílias 
que perderam seu poder de compra.
 
A roda da economia vai voltar a girar com os pobres fazendo parte do 
orçamento. Com apoio aos pequenos e médios produtores rurais, 
responsáveis por 70% dos alimentos que chegam às nossas mesas.
 
Com todos os incentivos possíveis aos micros e pequenos 
empreendedores, para que eles possam colocar seu extraordinário 
potencial criativo a serviço do desenvolvimento do país.

Conversamos: ECONOMIA e POLÍTICA são inseparáveis... ambas, de forma
integrada, produzem a cultura e a sociedade que vivemos.



















Será que a política é como a conhecemos hoje? As pessoas tendem a 
identificar a politica aos escândalos, corrupção, negociatas. Enfim, algo
sujo e vergonhoso. Além disso, essa estratégica de desqualificação e
criminalização da política tornou-se uma verdadeira arma de guerra.

Temos de recolocar o sentido da POLÍTICA, que é a arte e a ciência do
BEM COMUM, do BEM VIVER e do BEM CONVIVER. Um modo de ser e 
agir tendo como referência o coletivo. É defender a vida em primeiro
lugar, a dignidade humana, reconhecendo todas todos e todes, respeitando
as diferenças, a igualdade é de direitos.



















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É preciso ir além. Fortalecer as políticas de combate à violência 
contra as mulheres, e garantir que elas ganhem o mesmo salários 
que os homens no exercício de igual função.
 
Enfrentar sem tréguas o racismo, o preconceito e a discriminação, 
para que brancos, negros e indígenas tenham os mesmos direitos e 
oportunidades.
 
Só assim seremos capazes de construir um país de todos. Um Brasil 
igualitário, cuja prioridade sejam as pessoas que mais precisam.
 
Um Brasil com paz, democracia e oportunidades.

- Aqui ele nos dá uma "aula" de POLÍTICA, o tema recorrente, que 
precisamos conversar muito ... e caminhar no sentido da sua ressignificação ...
e a inserção da POLÍTICA, nesse sentido amplo, nas nossas vidas, em
todos os níveis de relações, do íntimo (relações afetivo-sexuais) ao 
público (exercendo nossa cidadania)...

- Um tema recorrente no SBC, quase um "mantra"... ou um "slogan":
AMOR E POLÍTICA, NA CAMA E NO MUNDO!


- Simone cantava, em 1984, composição de Luiz Carlos da Vila...
Atualíssima!
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Minhas amigas e meus amigos.
 
A partir de 1º de janeiro de 2023 vou governar para 215 milhões de 
brasileiros, e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não 
existem dois Brasis. Somos um único país, um único povo, uma grande 
nação.
 
Não interessa a ninguém viver numa família onde reina a discórdia. 
É hora de reunir de novo as famílias, refazer os laços de amizade 
rompidos pela propagação criminosa do ódio.
 
A ninguém interessa viver num país dividido, em permanente estado de 
guerra.
 
Este país precisa de paz e de união. Esse povo não quer mais brigar. 
Esse povo está cansado de enxergar no outro um inimigo a ser temido 
ou destruído.
 
É hora de baixar as armas, que jamais deveriam ter sido 
empunhadas. Armas matam. E nós escolhemos a vida.
 
O desafio é imenso. É preciso reconstruir este país em todas as suas 
dimensões. Na política, na economia, na gestão pública, na harmonia 
institucional, nas relações internacionais e, sobretudo, no cuidado com 
os mais necessitados.
 
É preciso reconstruir a própria alma deste país. Recuperar a 
generosidade, a solidariedade, o respeito às diferenças e o amor 
ao próximo.
 
Trazer de volta a alegria de sermos brasileiros, e o orgulho que sempre 
tivemos do verde-amarelo e da bandeira do nosso país. Esse 
verde-amarelo e essa bandeira que não pertencem a ninguém, a não ser 
ao povo brasileiro.
 
Nosso compromisso mais urgente é acabar outra vez com a fome. 
Não podemos aceitar como normal que milhões de homens, mulheres 
e crianças neste país não tenham o que comer, ou que consumam 
menos calorias e proteínas do que o necessário.
 
Se somos o terceiro maior produtor mundial de alimentos e o primeiro 
de proteína animal, se temos tecnologia e uma imensidão de terras 
agricultáveis, se somos capazes de exportar para o mundo inteiro, 
temos o dever de garantir que todo brasileiro possa tomar café da 
manhã, almoçar e jantar todos os dias.
 
Este será, novamente, o compromisso número um do nosso governo.
 
Não podemos aceitar como normal que famílias inteiras sejam 
obrigadas a dormir nas ruas, expostas ao frio, à chuva e à violência.
 
Por isso, vamos retomar o Minha Casa Minha Vida, com prioridade 
para as famílias de baixa renda, e trazer de volta os programas 
de inclusão que tiraram 36 milhões de brasileiros da extrema pobreza.
 
O Brasil não pode mais conviver com esse imenso fosso sem fundo, 
esse muro de concreto e desigualdade que separa o Brasil em 
partes desiguais que não se reconhecem. Este país precisa se 
reconhecer. Precisa se reencontrar consigo mesmo.
 
Para além de combater a extrema pobreza e a fome, vamos restabelecer 
o diálogo neste país.
 
É preciso retomar o diálogo com o Legislativo e Judiciário. Sem 
tentativas de exorbitar, intervir, controlar, cooptar, mas buscando 
reconstruir a convivência harmoniosa e republicana entre os três 
poderes.
 
A normalidade democrática está consagrada na Constituição. É ela 
que estabelece os direitos e obrigações de cada poder, de cada 
instituição, das Forças Armadas e de cada um de nós.

Mais uma vez a necessidade/utilidade da HISTÓRIA:
Lembramos 1988: A "CONSTITUIÇÃO CIDADÃ"...
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 A Constituição rege a nossa existência coletiva, e ninguém, 
absolutamente ninguém, está acima dela, ninguém tem o direito de 
ignorá-la ou de afrontá-la.
 
Também é mais do que urgente retomar o diálogo entre o povo e o 
governo.
 
Por isso vamos trazer de volta as conferências nacionais. Para que os 
interessados elejam suas prioridades, e apresentem ao governo 
sugestões de políticas públicas para cada área: educação, saúde, 
segurança, direitos da mulher, igualdade racial, juventude, habitação 
e tantas outras.
 
Vamos retomar o diálogo com os governadores e os prefeitos, para 
definirmos juntos as obras prioritárias para cada população.
 
Não interessa o partido ao qual pertençam o governador e o 
prefeito. Nosso compromisso será sempre com melhoria de vida da 
população de cada estado, de cada município deste país.
 
Vamos também reestabelecer o diálogo entre governo, empresários, 
trabalhadores e sociedade civil organizada, com a volta do 
Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social.
 
Ou seja, as grandes decisões políticas que impactam as vidas de 215 
milhões de brasileiros não serão tomadas em sigilo, na calada da 
noite, mas após um amplo diálogo com a sociedade.
 
Acredito que os principais problemas do Brasil, do mundo, do ser 
humano, possam ser resolvidos com diálogo, e não com força bruta.
 
Que ninguém duvide da força da palavra, quando se trata de buscar 
o entendimento e o bem comum.
 
Meus amigos e minhas amigas:
 
Nas minhas viagens internacionais, e nos contatos que tenho mantido 
com líderes de diversos países, o que mais escuto é que o mundo sente 
saudade do Brasil.
 
Saudade daquele Brasil soberano, que falava de igual para igual 
com os países mais ricos e poderosos. E que ao mesmo tempo 
contribuía para o desenvolvimento dos países mais pobres.


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O Brasil que apoiou o desenvolvimento dos países africanos, 
por meio de cooperação, investimento e transferência de tecnologia.
 
Que trabalhou pela integração da América do Sul, da América Latina e 
do Caribe, que fortaleceu o Mercosul, e ajudou a criar o G-20, a UnaSul, 
a Celac e os BRICS.

Falamos sobre o mundo MULTIPOLAR... novamente o foco na história: se 
olharmos apenas para os últimos 100 anos quanta coisa descobriremos: 
duas guerras mundiais, fascismo, nazismo...
Imperialismo, mundo bipolar, EUA e União Soviética, queda do
muro de Berlim...
Emergência da China... Oriente...
América Latina... pobreza... submissão ao imperialismo ou boicotes e 
sanções... 
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Hoje nós estamos dizendo ao mundo que o Brasil está de volta. Que o 
Brasil é grande demais para ser relegado a esse triste papel de pária do 
mundo.
 
Vamos reconquistar a credibilidade, a previsibilidade e a 
estabilidade do país, para que os investidores – nacionais e estrangeiros 
– retomem a confiança no Brasil. Para que deixem de enxergar nosso 
país como fonte de lucro imediato e predatório, e passem a ser nossos 
parceiros na retomada do crescimento econômico com inclusão 
social e sustentabilidade ambiental.
 
Queremos um comércio internacional mais justo. Retomar nossas 
parcerias com os Estados Unidos e a União Europeia em novas bases. 
Não nos interessam acordos comerciais que condenem nosso país ao 
eterno papel de exportador de commodities e matéria prima.
 
Vamos re-industrializar o Brasil, investir na economia verde e digital, 
apoiar a criatividade dos nossos empresários e empreendedores. 
Queremos exportar também conhecimento.
 
Vamos lutar novamente por uma nova governança global, com a 
inclusão de mais países no Conselho de Segurança da ONU e com o 
fim do direito a veto, que prejudica o equilíbrio entre as nações.
 
Estamos prontos para nos engajar outra vez no combate à fome e à 
desigualdade no mundo, e nos esforços para a promoção da paz entre 
os povos.
 
O Brasil está pronto para retomar o seu protagonismo na luta 
contra a crise climática, protegendo todos os nossos biomas, sobretudo 
a Floresta Amazônica.

Conversamos sobre dois filmes: 




















"Onde sonham as formigas verdes", filme de 1984,do diretor alemão
Werner Herzog. A produção se passa na Austrália, no 
período de colonização inglesa. O dilema central se dá por conta 
do desejo da empresa de mineração inglesa Ayres objetivar extrair 
urânio do território aborígene. As cenas evidenciam as distintas 
moralidades envolvidas nas distintas estruturações sociais, com 
distintas relações com tempo, dinheiro, trabalho e religiosidade.















E o mais recente filme:
LAVRA
que também fala sobre a crueldade da exploração capitalista,
que mata e destroe.
Direção de Lucas Bambozzi, roteiro de Christiane Tassis, 
com Camila Mota. 
Ao voltar para sua terra natal, Camila vê de perto as consequências 
do maior crime ambiental do Brasil após uma barragem de uma 
mineradora romper e varrer quilômetros do local. Ela percorre 
o fluxo da lama tóxica e encontra pessoas, povoados e paisagens 
totalmente devastados. Quando outra barragem se rompe e 
mata cerca de 300 pessoas, Camila toma consciência, "vira a chave"
e se se une aos movimentos de resistência.
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Em nosso governo, fomos capazes de reduzir em 80% o desmatamento 
na Amazônia, diminuindo de forma considerável a emissão de gases que 
provocam o aquecimento global.
 
Agora, vamos lutar pelo desmatamento zero da Amazônia.
 
O Brasil e o planeta precisam de uma Amazônia viva. Uma árvore 
em pé vale mais do que toneladas de madeira extraídas ilegalmente 
por aqueles que pensam apenas no lucro fácil, às custas da deterioração 
da vida na Terra.

Lembramos, e rezamos, cada um(a) a seu modo, do nosso indigenista
Bruno Pereira:

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Um rio de águas límpidas vale muito mais do que todo o ouro extraído 
às custas do mercúrio que mata a fauna e coloca em risco a vida humana.
 
Quando uma criança indígena morre assassinada pela ganância 
dos predadores do meio ambiente, uma parte da humanidade morre 
junto com ela.
 
Por isso, vamos retomar o monitoramento e a vigilância da 
Amazônia, e combater toda e qualquer atividade ilegal – seja 
garimpo, mineração, extração de madeira ou ocupação agropecuária 
indevida.
 
Ao mesmo tempo, vamos promover o desenvolvimento sustentável das 
comunidades que vivem na região amazônica. Vamos provar mais uma 
vez que é possível gerar riqueza sem destruir o meio ambiente.
 
Estamos abertos à cooperação internacional para preservar a 
Amazônia, seja em forma de investimento ou pesquisa científica. 
Mas sempre sob a liderança do Brasil, sem jamais renunciarmos à nossa 
soberania.
 
Temos compromisso com os povos indígenas, com os demais 
povos da floresta e com a biodiversidade. Queremos a pacificação 
ambiental.
 
Não nos interessa uma guerra pelo meio ambiente, mas estamos 
prontos para defendê-lo de qualquer ameaça.
 
Meus amigos e minhas amigas:
 
O novo Brasil que iremos construir a partir de 1º de janeiro não 
interessa apenas ao povo brasileiro, mas a todas as pessoas que 
trabalham pela paz, a solidariedade e a fraternidade, em qualquer 
parte do mundo.
 
Na última quarta-feira, o Papa Francisco enviou uma importante 
mensagem ao Brasil, orando para que o povo brasileiro fique livre do 
ódio, da intolerância e da violência.
 
Quero dizer que desejamos o mesmo, e vamos trabalhar sem descanso 
por um Brasil onde o amor prevaleça sobre o ódio, a verdade vença a 
mentira, e a esperança seja maior que o medo.
 
Todos os dias da minha vida eu me lembro do maior ensinamento de 
Jesus Cristo, que é o amor ao próximo. Por isso, acredito que a mais 
importante virtude de um bom governante será sempre o amor – pelo 
seu país e pelo seu povo.

















"Peço a Nossa Senhora Aparecida que proteja e cuide do povo 
brasileiro, que o livre do ódio, da intolerância e da violência”, foi o que
disse o Papa Francisco em 12 de outubro, dia da nossa padroeira. 
Este Papa que também disse que o extremismo é uma "traição à religião"
e que a Igreja deve "pedir perdão" aos homossexuais, assim como aos
pobres, às mulheres e às crianças exploradas.
E, ainda, na encíclica Fratelli Tutti: "Reconhecer todo ser humano
como um irmão ou uma irmã e procurar uma amizade social que integre
a todos não são meras utopias".
 
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No que depender de nós, não faltará amor neste país. Vamos cuidar 
com muito carinho do Brasil e do povo brasileiro. Viveremos um novo 
tempo. De paz, de amor e de esperança.
 
Um tempo em que o povo brasileiro tenha de novo o direito de sonhar. 
E as oportunidades para realizar aquilo que sonha.
 
Para isso, convido a cada brasileiro e cada brasileira, independentemente 
em que candidato votou nessa eleição. Mais do que nunca, vamos juntos 
pelo Brasil, olhando mais para aquilo que nos une, do que para nossas 
diferenças.
 
Sei a magnitude da missão que a história me reservou, e sei que não 
poderei cumpri-la sozinho. Vou precisar de todos – partidos políticos, 
trabalhadores, empresários, parlamentares, govenadores, prefeitos, 
gente de todas as religiões. Brasileiros e brasileiras que sonham com um 
Brasil mais desenvolvido, mais justo e mais fraterno.
 
Volto a dizer aquilo que disse durante toda a campanha. Aquilo 
que nunca foi uma simples promessa de candidato, mas sim uma 
profissão de fé, um compromisso de vida:
 
O Brasil tem jeito. Todos juntos seremos capazes de consertar este país, 
e construir um Brasil do tamanho dos nossos sonhos – com 
oportunidades para transformá-los em realidade.
 
Mais uma vez, renovo minha eterna gratidão ao povo brasileiro. 
Um grande abraço, e que Deus abençoe nossa jornada."
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Então ... ler e reler este discurso, para compreendê-lo profunda e amplamente ... 

e fazer o mesmo nos impulsionar para a ação...

E VIRAR A CHAVE, ou seja, comecemos a enxergar uma construção

possível de um Brasil - e um mundo - melhor, mais humano, inclusivo, 

democrático...

...e agir:

... comentar

... conversar 

... escrever 

...e se preparar...

... e propor, se integrar, desenvolver...

... Construirmos encontros...  projetos... arte... 

A arte como PRÉ-TEXTO... faremos nossos textos, refazendo a esperança...








Lembrando o filósofo Feliz Guatarri: "A felicidade é subversiva quando ela é coletiva".





















O Brasil precisa, urgentemente, de uma educação democrática e 
humanizadora, em todos os níveis e em todos os espaços sociais. 
"A educação atual produz zumbis". Precisamos da EDUCAÇÃO
LIBERTADORA, e Paulo Freire nos inspira...


E, ainda -  e a propósito - três indicações de livros: dois do site @LulaOficial:






































E mais um, que pode nos servir de "guia prático":



















Este é um livro para quem quer mudar o mundo. Para quem quer soluções 
para os desafios que atravessam a sociedade. Mas, antes, é preciso saber 
algumas coisas importantes. Por isso, este também é um guia didático e 
introdutório dos principais conceitos de política, sem abrir mão de sua 
complexidade.
É uma obra radical. Ela propõe transformar o mundo, mas não de qualquer 
jeito. A autora apresenta uma "caixinha de ferramentas" para que seja possível 
provocar mudanças profundas.
O livro é, também, um convite para se pensar alternativas, encarar dificuldades 
políticas e instigar os que sonham com um futuro melhor para si e para os 
outros. Pois, afinal de contas, como a autora nos lembra, a situação está 
complicada e, mais do que nunca, o mundo está precisando de gente que se importa.








Então... vamos "arregaçar as mangas" e "mãos à obra" !!!

Obrigada Dirlene Marques, Antonieta Shirlene e Tadeu Oliveira,
que participaram deste texto junto comigo... além de tod@s os 
SBCenses que compartilharam vídeos e posts nos grupos Whats da vida...

Abraços carinhosos a tod@s


6 comentários:

  1. O texto ficou imenso, mas intenso (não encontrei melhor para descrever, por isso rimei). As citações das obras, vídeos e trechos dos discursos foram muito bem refletidos.

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  2. Um produtivo diálogo com o presidente! Bela e necessária iniciativa!

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  3. Tanto o discurso quanto os comentários foram pertinentes. Agora é por as mãos na massa. Temos que participar ativamente de tudo para não darmos espaços para os "patriotas"!

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  4. Sim Tadeu!!! Obrigada pelo comentário... Grande abraço

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