O (HOSPÍCIO) está cada vez mais interessante, a decoração, a iluminação... nosso
querido "proprietário do estabelecimento" LOH está soltando a sua criatividade.
Logo que chegamos me deparo com um lustre super rústico, elaborado pela própria
pessoa!!! bárbaro!!! (gíria da época dele, que designa uma coisa muito legal).
Não sei se contei ainda para vocês: a "geladeira" do local é surreal: uma
banheira de louça branca, daquela que se usavam em 1930, por aí, segundo a lenda
trata-se de uma banheira importada dos EUA, era onde a Marilyn Monroe (SBCense
famosa, está na nossa galeria, vejam aí em post mais antigo) tomava banho de
espuma e pensava. Daí saíram grande frases dela, do tipo "Mulheres comportadas
raramente fazem história" e outra ótima "O sexo faz parte da natureza. Eu só sigo
a natureza".
Seguindo na apreciação do local (decorada especialmente para este sarau)
uma parede cheia de "cartazes" com frases "feministas" super interessantes, do tipo:
“Não tem nada mais sexy do que um homem feminista...”;
“Será preciso eu usar burca para você me respeitar?”;
“Porque minha roupa curta não é um convite ao estupro”;
“Em cada beijo uma revolução”;
“Dona de casa? Não! Dona da casa!”;
“Não há revolução sem dança”
(Esta última também de SBCense famosa, Emma Goldman, anarquista e feminista
da primeira metade do século passado, vejam aí também em post mais antigo)
A conversa pode começar com a frase interrogativa da publicação do evento
no face: As mulheres podem ir a um bar tomar uma e conversar sem estar
procurando homem? Essa publicação foi feita por um super SBCense,
super feminista...gente boa demais... tão boa que não lhe falta a humildade
necessária para saber que vivemos nesse mundo e somos susceptíveis às
ideologias. Pois ele não foi logo contestado!!!: Uai, as mulheres podem ir
a um bar tomar uma e conversar e “estar procurando homem”, sem serem
rotuladas, hostilizadas, categorizadas, discriminadas? Eu quero, nesse
mundo, ser livre prá escolher ir a um bar tomar uma e/ou conversar com
amigos e/ou piropar... e tudo bem!!!
querido "proprietário do estabelecimento" LOH está soltando a sua criatividade.
Logo que chegamos me deparo com um lustre super rústico, elaborado pela própria
pessoa!!! bárbaro!!! (gíria da época dele, que designa uma coisa muito legal).
Não sei se contei ainda para vocês: a "geladeira" do local é surreal: uma
banheira de louça branca, daquela que se usavam em 1930, por aí, segundo a lenda
trata-se de uma banheira importada dos EUA, era onde a Marilyn Monroe (SBCense
famosa, está na nossa galeria, vejam aí em post mais antigo) tomava banho de
espuma e pensava. Daí saíram grande frases dela, do tipo "Mulheres comportadas
raramente fazem história" e outra ótima "O sexo faz parte da natureza. Eu só sigo
a natureza".
Seguindo na apreciação do local (decorada especialmente para este sarau)
uma parede cheia de "cartazes" com frases "feministas" super interessantes, do tipo:
“Não tem nada mais sexy do que um homem feminista...”;
“Será preciso eu usar burca para você me respeitar?”;
“Porque minha roupa curta não é um convite ao estupro”;
“Em cada beijo uma revolução”;
“Dona de casa? Não! Dona da casa!”;
“Não há revolução sem dança”
(Esta última também de SBCense famosa, Emma Goldman, anarquista e feminista
da primeira metade do século passado, vejam aí também em post mais antigo)
A conversa pode começar com a frase interrogativa da publicação do evento
no face: As mulheres podem ir a um bar tomar uma e conversar sem estar
procurando homem? Essa publicação foi feita por um super SBCense,
super feminista...gente boa demais... tão boa que não lhe falta a humildade
necessária para saber que vivemos nesse mundo e somos susceptíveis às
ideologias. Pois ele não foi logo contestado!!!: Uai, as mulheres podem ir
a um bar tomar uma e conversar e “estar procurando homem”, sem serem
rotuladas, hostilizadas, categorizadas, discriminadas? Eu quero, nesse
mundo, ser livre prá escolher ir a um bar tomar uma e/ou conversar com
amigos e/ou piropar... e tudo bem!!!
Então, em sequência, a colocação surpreendente de uma
SBCense
maravilhosa, separada há uns cinco anos, triste com família e amigos que
“a abandonaram” pós separação, pois ela seria uma “perdida”
para a família, uma “desvirtuadora” para as amigas, e assim por diante...
gente, é nesse mundo que vivemos!!! E é nele mesmo que abrimos
brechas, criamos possibilidades... e isso é o feminismo!!! Vejam o que a
Dóris nos manda, a propósito do nosso medo de ficarmos sós:
maravilhosa, separada há uns cinco anos, triste com família e amigos que
“a abandonaram” pós separação, pois ela seria uma “perdida”
para a família, uma “desvirtuadora” para as amigas, e assim por diante...
gente, é nesse mundo que vivemos!!! E é nele mesmo que abrimos
brechas, criamos possibilidades... e isso é o feminismo!!! Vejam o que a
Dóris nos manda, a propósito do nosso medo de ficarmos sós:
Em pauta, em função do filme em cartaz, Hanna Arendt,
grande SBCense
(aguardem nosso próximo post incluindo a pessoa na galeria do SBC).
Todxs viram? Recordando, o filme dirigido por Margarethe Von Trotta retrata a
filósofa no julgamento de Adolf Eichmann, em 1961, em Jerusalém, enviada
pela revista The New Yorker. De volta a Nova York, Hanna escreveu uma série
de cinco ensaios, hoje reunidos no livro Eichmann em Jerusalém – um relato
sobre a banalidade do mal (Cia. das Letras, 1999). Hanna escreveu que
esperava encontrar um homem monstruoso, mas se deparou com um ser
humano medíocre, mero burocrata da máquina genocida comandada por
Hitler. A grande culpa de Eichmann, segundo ela, foi “abdicar de
pensar”. O filme me surpreendeu, mais ainda a expressão “banalidade
do mal” e... me fez pensar, entre inúmeras outras coisas, sobre o feminismo.
(aguardem nosso próximo post incluindo a pessoa na galeria do SBC).
Todxs viram? Recordando, o filme dirigido por Margarethe Von Trotta retrata a
filósofa no julgamento de Adolf Eichmann, em 1961, em Jerusalém, enviada
pela revista The New Yorker. De volta a Nova York, Hanna escreveu uma série
de cinco ensaios, hoje reunidos no livro Eichmann em Jerusalém – um relato
sobre a banalidade do mal (Cia. das Letras, 1999). Hanna escreveu que
esperava encontrar um homem monstruoso, mas se deparou com um ser
humano medíocre, mero burocrata da máquina genocida comandada por
Hitler. A grande culpa de Eichmann, segundo ela, foi “abdicar de
pensar”. O filme me surpreendeu, mais ainda a expressão “banalidade
do mal” e... me fez pensar, entre inúmeras outras coisas, sobre o feminismo.
É isso gente!!! Essa idéia de “banalidade do mal” é super contemporânea,
serve como pretexto para pensarmos sobre o mal que fazemos ao mundo e
a nós memxs quando não pensamos e, como consequência, reproduzimos
ideologias. Somos machistas, todxs nós, homens e mulheres, quando não
pensamos, reproduzimos um mundo machista, que “naturaliza” a violência
doméstica, “foi ela que provocou”, que pensa “isso não é comigo” quando se
depara, entre outras coisas, com os dados estatísticos: 10 mulheres assassinadas
por dia no Brasil. 1 em cinco mulheres já sofreu violência por parte de um homem.
80% dos seus próprios parceiros. A alimentação da cultura do estupro é de
homens e mulheres. Somos todos cúmplices.
serve como pretexto para pensarmos sobre o mal que fazemos ao mundo e
a nós memxs quando não pensamos e, como consequência, reproduzimos
ideologias. Somos machistas, todxs nós, homens e mulheres, quando não
pensamos, reproduzimos um mundo machista, que “naturaliza” a violência
doméstica, “foi ela que provocou”, que pensa “isso não é comigo” quando se
depara, entre outras coisas, com os dados estatísticos: 10 mulheres assassinadas
por dia no Brasil. 1 em cinco mulheres já sofreu violência por parte de um homem.
80% dos seus próprios parceiros. A alimentação da cultura do estupro é de
homens e mulheres. Somos todos cúmplices.
A propósito, nossa querida SBCense Silvia Castelo Branco, que não pôde ir ao nosso
sarau, mas que pensou (e se pensou...) e compartilha conosco bacanérrimo
depoimento:
“Ora há retrocessos, ora há avanços, na ciranda da vida. Em todas as sociedades, seja ela qual for, a mulher é mutilada de diversas formas. A consciência do seu próprio corpo, dos seus desejos e da sua autonomia (econômica, psicológica, intelectual) sempre foi uma ameaça nas sociedades patriarcais e fundamentalistas.
Quando assisti o documentário "O Renascimento do Parto" pude perceber que a 16 anos atrás, pouco conhecia sobre a minha própria fisiologia para "parir" de forma natural (e tinha acesso à todo tipo de informação - qual informação!!!). Hoje ao parar para ver "Clitóris, prazer proibido" também tive a mesma impressão. Lembrei-me das mulheres de um país da África onde tem seus clitóris arrancados ainda na infância. Num outro momento li a matéria sobre a menina de oito anos que veio a óbito após o estupro que sofreu, consentido pelos seus pais e toda uma sociedade. Ainda me lembrei dos alarmantes índices de mulheres que são a cada minuto espancadas por seus companheiros e também dos inacreditáveis índices de violência sexual que as mulheres sofrem durante as guerras, ainda hoje!!
Bom, comecei o dia feliz, porque hoje é uma data que me faz lembrar o quanto sou mulher e o quanto sou feliz em sê-la, no prazer imenso de ter gerado uma filha. Uma outra menina neste mundo!! Que acredito, que de alguma forma, o fará melhor. Feliz também pelo aumento dos focos de resistências, pela Luta de movimentos históricos de mulheres e também pelos novos, com a força e a magia da juventude, como a "Marcha das Vadias". Pelo movimento do Parto Humanizado que vem a nos dizer muito sobre autonomia de si, do seu próprio corpo e do poder de amar.
Mas também muito triste com os diversos acontecimentos no mundo e no Brasil, diários e quase invisíveis que mutilam (de todas as formas), segundo a segundo, as mulheres e suas potencialidades.
Que nós, mulheres, possamos nos proteger de toda forma de castração que a sociedade nos impõe, com solidariedade e luta.”
Obrigada Silvinha! Também recomendamos os dois documentários: “O Renascimento do Parto”, pois o parto é da mulher e não do médico, trata-se de respeito à mãe e ao bebê, e “Clitóris, prazer proibido”, a sexualidade feminina para todxs nós, mulheres e homens, aprendermos...
O Rodrigão também não foi, mas mandou a imagem a seguir prá compartilharmos:
Outra linda SBCense Thais Simen nos fez um resumo da verdadeira “aula”: Feminismo para homens, do escritor Alex Castro, no blog Papo de Homem (super recomendado também!)
“Os termos feminismo e machismo não são análogos. Feminismo
é a busca por direitos iguais para a mulher. Machismo
é a dominação do homem sobre a mulher.
A feminista mais radical não tem como
ser pior do que o machista mais brando. Impossível! O machismo mata! Vocês já
viram ou ouviram falar de uma feminista radical que tenha matado alguém por
essa causa?
Cara, todo mundo é machista. A começar pelas próprias mulheres, que
quase sempre criam os filhos à base de estereótipos machistas, catando as
toalhas que jogam pelo chão, não vigiando a sexualidade deles como vigiam a das
filhas, não exigindo que arrumem os quartos como as meninas, etc etc. Quem é
machista é a nossa sociedade, e ela fala, vive, respira através de nós, mesmo à
nossa revelia. O máximo que podemos fazer é estar alertas. Vigiar nossas
palavras. ter a humildade de ouvir de verdade quando nos acusarem de machismo.
E tentar mudar.
Feminismo
não é ser anti-homem, ou querer ser superior ao homem, ou ainda achar que
homens e mulheres são iguais. O feminismo é a idéia radical de que homens e
mulheres devem ter direitos iguais. Ponto.
São 25 itens didaticamente colocados, dentre eles o
item 9:
Brevíssima
história das conquistas femininas no Brasil
Durante
todo o século XIX, os direitos civis das mulheres são alvo de grandes discussões
no Brasil — discussões que sempre terminam em escárnio por parte dos homens.
Algumas
datas das principais conquistas:
Só em 1827 as brasileiras ganham
direito a cursar educação elementar. A admissão nas faculdades vem em 1879,
seguidas de muito preconceito. Quando a primeira médica se forma, em 1887, ela
não consegue encontrar emprego: quem iria se tratar… com uma mulher?! A
primeira brasileira a obter o direito de advogar vem somente em 1899.
A situação
do esporte também é interessante, por ser outra área tipicamente masculina. A
primeira partida de futebol feminino é disputada em 1921. Sete anos depois, as
mulheres conquistam o direito de participar dos Jogos Olímpicos e o Barão de
Coubertin, idealizador dos jogos, renuncia do comitê olímpico, revoltado com
esse absurdo. Nas Olimpíadas seguintes, em 1932, o Brasil manda sua primeira
atleta, única integrante feminina da delegação, a nadadora Maria Lenk. Em 1964,
acreditem ou não, o futebol feminino é proibido no Brasil, decisão que somente
seria revogada em 1981!
O direito
ao voto somente é conquistado em 1932. A primeira senadora, uma suplente, toma
posse em 1976. A
primeira senadora eleita seria apenas em 1990.
Nosso
primeiro Código Civil, de 1916, é bastante específico ao explicitar na letra da
lei a tradição de inferioridade feminina. Nas palavras da professora Lígia
Quartim de Moraes:
“Com o casamento, a mulher perdia
sua capacidade civil plena. Cabia ao marido a autorização para que ela pudesse
trabalhar, realizar transações financeiras e fixar residência. Além disso, o
Código Civil punia severamente a mulher vista como ‘desonesta’, considerava a
não virgindade da mulher como motivo de anulação do casamento (…) e permitia
que a filha suspeita de ‘desonestidade’, isto é, manter relações sexuais fora
do casamento, fosse deserdada.”
Ou seja,
enquanto fossem casadas e submetidas ao pátrio poder, as mulheres eram
consideradas incapazes juridicamente, como crianças, deficientes mentais e
mendigos, e não podiam agir como cidadãs livres e adultas, nem mesmo para
assinar um contrato. Ah, e a lei do divórcio passa apenas… em 1977. Antes
disso, o casamento era pra sempre.
Esse era o
mundo antes do feminismo. Foi contra esse mundo que as feministas lutaram, e se
insurgiram, e toleraram o escárnio e o deboche dos homens.
E a sugestão de um ... exercício em auto-questionamento:
Por que
será que essa besteirinha que eu falo suuuuuper na boa incomoda tantas
mulheres? Ok, é possível que elas sejam umas feminazis patrulheiras mal-comidas
(sic sic sic!), mas também pode ser, quem sabe, que o problema seja comigo.
Hmmm. *mão no queixo* Talvez as coisas que eu acho mais normais sejam altamente
ofensivas para muitas pessoas. Talvez seria melhor se eu ouvisse mais os
outros. Talvez eu devesse aproveitar essa oportunidade para refletir sobre mim
mesmo, meu comportamento, minhas prioridades, minha vida…
Nada pode
ser mais constrangedor do que ver um homem, até então sensível e sensato, se
defendendo de acusações de machismo seja dando carteirada (Fil, carteirada!!!) “não posso ser machista porque fiz isso ou
aquilo” ou, pior ainda, acusando as feministas de serem extremadas, exageradas,
radicais.
“Poxa, não
sou machista! Até ajudo na casa!”
“Pois é. Ao dizer que “ajuda”, o que
você está dizendo é: essa obrigação é só dela, mas eu, olha como sou tão legal
e tão magnânimo!, até desço aqui do meu pedestal e… ajudo!” Que tal se, em vez
de ajudar, você dividisse as tarefas?
A uma fala bastante comum: “Se
as próprias mulheres são machistas, por que EU teria que deixar de ser?” ele (Alex Castro)
responde:
Machistas
somos todos nós, querendo ou não. Nós todxs, homens e mulheres, crescemos em
uma sociedade profundamente machista, que nos infectou desde cedo com seus
valores e prioridades. Essa sociedade existe e fala através de nós: ela usa
nossos corpos e mentes, nossa própria carne, para se perpetuar através do tempo
e do espaço, e somos seus cúmplices e possibilitadores mesmo quando discordamos
dela.
Portanto: “Feminismo NÃO é coisa de mulher!!!”
A luta por
direitos iguais entre homens e mulheres interessa a ambos os sexos. Ao libertar
as mulheres, o feminismo também liberta o homem da sufocante obrigação
histórica de tomar sempre a iniciativa, de estar no comando, de ser o provedor,
de ter que ganhar mais.
O feminismo
é antes de tudo uma luta por direitos HUMANOS. A nossa espécie enquanto espécie
não pode ir pra frente enquanto metade for escravizada pela outra metade.
Lá pelas duas horas da madrugada estávamos discutindo
sobre feminismo e poder. Sim,
queremos poder, mas queremos também resignificar o poder: o que mais conhecemos é o “poder sobre”, o poder de dominação;
mas podemos construir também o “poder para”... para transformar, para recriar,
para construir um mundo melhor para todxs nós...
E toda essa maravilhosa conversa costurada com
poesias da Adélia Prado, Fernando Pessoa, músicas de lama até rirmos de nós
mesmxs, músicas lindas de piropa, principalmente do Vinícius, o mestre dos
piropeiros segundo o Chico (Buarque). Mas a mais bonita e mais a propósito servirá
para encerrar esta delícia de artigo:
Posso até
deixá-lo tomar conta dos meus lábios
Posso até guardá-lo em meu corpo para que me aqueça
Posso ouvir os teus anseios e lutar por eles também
Posso até guardá-lo em meu corpo para que me aqueça
Posso ouvir os teus anseios e lutar por eles também
Mas
eu tenho que voar
Posso até sentir
ciúmes não vou mentir
Posso amá-lo tantas horas quanto resistir
E até mudar a cor do quarto se quiser
Posso amá-lo tantas horas quanto resistir
E até mudar a cor do quarto se quiser
Mas eu tenho que
voar
Mas eu tenho que voar, amor
Mas eu tenho que voar, amor
Posso até
deixá-lo se embaraçar nas minhas pernas
E invadir minhas horas sem licença
Posso até chorar sem tua presença
E invadir minhas horas sem licença
Posso até chorar sem tua presença
Mas
eu tenho que voar
Serei a tua
amante de todos os portos
A mulher que te faz todas as vontades
A moça da aldeia que te olha sem maldade
Posso até ser tua pela eternidade
A mulher que te faz todas as vontades
A moça da aldeia que te olha sem maldade
Posso até ser tua pela eternidade
Mas eu tenho que
voar
Tenho que voar, amor
Tenho que voar, amor
Voemos, todxs!!!
SantuzaTU
Tu, que beleza de artigo. Cheio de possibilidades para fazer pensar, rever nossos conceitos.
ResponderExcluirCarlito, obrigada pela presença e inspiração... bju da TU
Excluir“ Eu não desejo que as mulheres tenham poder sobre os homens, mas sobre elas mesmas.” Mary Wollstonecraft
ResponderExcluirEssa frase resume tudo o que desejo. A mulher pode ser quem ela quiser, ela deve ter a liberdade de escolha (e graças as muitas feministas, hoje temos). Ser vista como igual, e não como “inferior”. Ela pode casar, pode ter filhos, mas isso não é uma obrigação. A muito tempo convivemos com a cultura da mulher submissa. O feminismo luta para que todas as mulheres, moças, meninas, tenham a liberdade de fazer as suas escolhas, sem serem desrespeitadas. Lutamos contra "o olhar da recusa".
Vixi!!! que lindo Thaís!!! obrigada pela contribuição... beijokas da TU
ExcluirMandou bem, Thais!!!
ExcluirObrigada!!! :D
ExcluirViva!
ResponderExcluirViva Fil!!!! Viva todxs do SBC!!! bju da TU
ResponderExcluir