sábado, 24 de agosto de 2013

S B C e o AMOR LIVRE...




Emma Goldman (1869-1940)

Anarquista conhecida por seu ativismo, seus escritos políticos e conferências que reuniam milhares de pessoas nos Estados Unidos, teve um papel fundamental no desenvolvimento do anarquismo na América do Norte na primeira metade do século XX.


Goldman nasceu na Lituânia - que era, então, parte do Império Russo. Emigrou para os Estados Unidos em 1885 e viveu em Nova Iorque, onde conheceu e passou a fazer parte do florescente movimento anarquista. Tornou-se uma renomada ensaísta de filosofia anarquista e escritora, escrevendo artigos anticapitalistas bem como sobre a emancipação da mulher, problemas sociais e a luta sindical.  Foi presa várias vezes por "incentivar motins" e ilegalmente distribuir informações sobre contracepção. 

Em 1906 Goldman decidiu iniciar uma publicação por conta própria, "um lugar de expressão para os jovens idealistas nas artes e nas letras". Mother Earth (Mãe Terra) contava em seu corpo de redação com um grupo de ativistas da época. Somando-se as publicações originais de seus editores e anarquista ao redor do mundo Mother Earth relançou textos selecionados de diversos escritores, entre estes estavam o filósofo francês Pierre-Joseph Proudhon, o filósofo alemão Friedrich Nietzsche, e a escritora britânica Mary Wollstonecraft. Goldman escrevia frequentemente sobre anarquismo, política, assuntos laborais, sexualidade e feminismo. A revista Mother Earth tornou-se um importante ponto de referência para ativistas e literatos anarquistas, livre pensadores por todo os Estados Unidos.

 Durante sua vida, Goldman foi celebrada por seus admiradores, como uma livre pensadora e "mulher rebelde", e achincalhada pelos adversários, como sendo defensora de assassinatos políticos e revoluções violentas. Seus escritos e conferências abrangeram uma variedade de
assuntos, incluindo o sistema prisional, ateísmo, liberdade de expressão, militarismo, capitalismo, casamento e emancipação das mulheres. Também desenvolveu novas formas de incorporar políticas de gênero no anarquismo. 
 
Nos anos 1970 a vida e a obra de Emma Goldman voltaram a ser reconhecidas na medida em que acadêmicas, feministas e anarquistas passaram a se interessar por ela. Este interesse implicou uma nova onda de divulgação de seu legado, com publicações de seus artigos e livros sendo relançados, e citações e imagens suas sendo estampadas em camisetas e cartazes.

 Ficheiro:EmmaGoldmanQuote2000.JPG

Em uma faixa sustentada por jovens anarcofeministas lê-se uma citação de Emma Goldman "Aos que ousam o futuro pertence"

Ainda que fosse hostil a primeira onda do feminismo e seus objetivos sufragistas nos Estados Unidos, Emma Goldman defendia apaixonadamente a emancipação das mulheres, e é hoje considerada uma das fundadoras do anarcofeminismo, que se contrapõe tanto ao patriarcado como também à hierarquia, se manifeste ela em divisões de classe ou na estrutura do estado. Em 1897 ela escreveu:

Busco a independência da mulher, seu direito de se apoiar; de viver por sua conta; de amar quem quer que deseje, ou quantas pessoas deseje. Eu busco a liberdade de ambos os sexos, liberdade de ação, liberdade de amor e liberdade na maternidade".

Enfermeira por profissão, ela era desde cedo uma defensora da educação das mulheres com relação aos métodos contraceptivos. Como muitas das feministas da atualidade, ela entendia o aborto como uma trágica consequência das condições sociais, e o controle de natalidade como uma alternativa positiva. Goldman também defendia o amor livre, e realizou uma forte crítica do casamento. Ela viu nas feministas que lhe precederam uma perspectiva confinada em seu escopo e limitadas por forças sociais do puritanismo e do capitalismo. Escreveu:
"Temos a necessidade de libertarmo-nos das velhas tradições e hábitos. O movimento para a emancipação feminina desde então conseguiu dar apenas o primeiro passo nesta direção."
Goldman, Anarchism, p. 224
Goldman falou e escreveu extensivamente sobre um amplo escopo de assuntos. Enquanto rejeitava a ortodoxia  e o pensamento fundamentalista, contribuiu também para diversos campos da filosofia política moderna. Ela foi influenciada por muitos pensadores e escritores, incluindo Mikhail Bakunin,. Outro filósofo que influenciou Goldman foi Friedrich Nietzsche. Em sua autobiografia ela escreveu:
"Nietzsche não foi um teórico social, mas um poeta, um rebelde e inovador. Sua aristocracia não era por nascimento ou dinheiro; era em espírito. A esse respeito Nietzsche era um anarquista, e todos os verdadeiros anarquistas foram aristocratas."
em Anarquismo, p. 62.

O anarquismo era central na visão de mundo de Emma Goldman, e atualmente ela é considerada uma das figuras mais importantes da história desta filosofia e prática política. No ensaio que empresta o título ao seu livro Anarquismo e Outros Ensaios, ela escreveu:
O anarquismo, portanto, realmente se ergue pela libertação da mente humana do domínio da religião; a libertação do corpo humano do domínio da propriedade; libertação dos grilhões e refreamentos dos governos. O anarquismo está em busca de uma ordem social baseada no livre agrupamento de indivíduos com o propósito de produzir riqueza social real; uma ordem que irá garantir que todos os seres humanos tenham livre acesso à terra e à plena satisfação das necessidades da vida, de acordo com os desejos, gostos e inclinações individuais
em Anarquismo, p. 62.

O anarquismo de Goldman era intensamente pessoal. Ela acreditava ser necessário que os pensadores anarquistas vivessem conforme aquilo que acreditavam, demonstrando suas convicções através de cada ação e palavra. "Não me importa se a teoria de um homem para o amanhã é correta," ela escreveu certa vez. "O que me importa é se seu espírito de hoje é correto."" O anarquismo e a livre associação eram em sua lógica, respostas para os confins do controle governamental e capitalista. "Parece-me que estas são as novas formas de vida," escreveu, "e que elas irão tomar o lugar das antigas, não por pregações ou votos, mas através de sua vivência."Simultaneamente, Emma acreditava que o movimento em busca da liberdade humana precisava ser levado adiante por humanos libertos. Enquanto dançava entre seus companheiros uma noite, ela foi repreendida por um associado por sua postura despreocupada. Em sua autobiografia Goldman escreveu:
Disse a ele para se preocupar com seus próprios assuntos, estava cansada de ter a Causa constantemente atirada na minha cara. Não acreditava que uma Causa que se posicionava em favor de tão belo ideal, pelo anarquismo, pela libertação e liberdade de convenções e prejuízos, poderia exigir uma negação da vida e diversão. Insisti que nossa causa não poderia esperar que me comportasse como uma freira e que o movimento não devia ser transformado em um convento. Se assim o fosse, eu não o queria. "Quero liberdade, o direito de expressão própria, o direito de todos à coisas radiantes e belas.
Vivendo Minha Vida, p. 56.

É creditada a ela diversos ditos marcantes do anarquismo entre estes a famosa frase que diz - "Se não posso dançar, não é minha revolução" - capaz de definir de maneira simples a idéia anarquista de liberdade.


               Amor livre?...como se o amor pudesse outra coisa que não fosse livre!



Então, não é uma super SBCense?

Agora conto prá vocês como conheci essa mulher: recebi pelo facebook um texto que era tudo que eu queria/precisava escrever, super esclarecedor: Por que é tão difícil praticar o “amor livre”?, era o título, e ela era citada com esta frase maravilhosa, acima. Pois todo amor é livre, se não é livre não amor! Mas como nos enganamos tanto em relação a isso, não é?

“Amor livre é uma proposta revolucionária que questiona os modelos disponíveis de amor construídos socialmente e historicamente, possibilitando que todxs possam criar novas formas de se relacionar, visando interações não-hierárquicas e de cooperação mútua – na contramão dos valores capitalistas de possessividade e exclusividade. Não existe um formato definido de amor livre, a ideia é justamente ter liberdade para construir novas relações com diretrizes próprias, o único princípio orientador do amor livre é a busca pela solidariedade ax próximx, o que explica sua origem entre pensadorxs socialistas e libertárixs.”

Não se espantem com o “X”, não é um erro de digitação e sim uma indicação de todos os gêneros, homens e mulheres e todos os outros. Pois livre é o amor entre um homem e uma mulher, entre uma mulher e outra mulher, entre um homem e outro homem e quantos mais você queira!!!

“A idéia de amor livre se construiu como uma tentativa de relacionamentos na contramão do destino monogâmico: formar uma família nuclear sustentada por um contrato de casamento e uma propriedade privada. Pois ao negar o modelo monogâmico e heteronormativo que é base do capitalismo e do patriarcado, abrimos novas possibilidades para o amor”.

Olha só: amor livre não é poliamor, pode até ser entre duas pessoas se assim elas quiserem, se for em “mão dupla” o combinado. As relações de “amor livre” podem, portanto, ...”ser muito diferentes entre si,  mas têm em comum a proposta de abrir o diálogo e encarar os desejos de perto, mediando a dinâmica da relação de forma que todxs se sintam livres e ao mesmo tempo exista o respeito aos limites do outrx. É uma negociação bastante complicada por si só, porque exige comprometimento ético, ao contrário da idéia de desordem que o senso comum dita sobre o assunto. A ausência de contratos de exclusividade não pressupõe a ausência de um compromisso com as demandas emocionais dx parceirx, pois assim voltamos à estaca zero do egoísmo já largamente perpetuada pelo amor romântico. Fugir desses paradoxos é uma das tarefas mais difíceis na hora de desconstruir nossos velhos modelos do amor burguês, que apenas admitem polarizações como matrimônio x libertinagem, sendo que a tal “libertinagem”, nesse caso, tem muito pouco a ver com liberdade e muito mais com a completa negligência das necessidades dx parceirx em uma relação – uma forma de precarização dos vínculos humanos que também não contempla o ideal libertário da cooperação e serve mais ao modelo capitalista”. (fiz uns negritos para destacar).

É isso gente! Estamos ainda muito longe do amor livre, embora me pareça que, ao buscarmos na vida a liberdade, encontraremos também um amor mais “bonito”. E, sensibilizada com essa “construção”, resolvi fazer uma “pesquisa antropológica” no SBC, conversar com pessoas: O que é o amor livre para você, como você o pratica?

Vamos às respostas:

- TU (vocês sabem, me deram este carinhoso apelido no SBC... e já se espalhou)... amor livre? Prá mim? ... Ah, é poder sair com amigos da faculdade e do serviço, umas duas vezes por semana, sem precisar de apresentar relatórios, dar inúmeras explicações, o que conversamos, o que bebi, o que comi... amor livre, prá mim é esse mínimo de confiança, conquistado com muita conversa, muito esforço, com meu namorado, pois antes ele era um poço de ciúmes, ele tinha a sua liberdade de ir jogar bola, beber com os amigos, mas eu, se pensasse em fazer isso, era para traí-lo... conversando com você fico pensando essa coisa do nosso desejo, das mulheres, são elas as que mais querem a sua maior prisão, o casamento, não é? A gaiola pode ser de prata, de outro, de latão, mas não deixa de ser gaiola... Essa coisa que você diz: é verdade que nos ensinaram que ser esposa e mãe poderia nos realizar, a crueldade que fizeram conosco é que nos fizeram acreditar que seria ... de tal forma que a gente aprende a desvalorizar outros níveis de relação e colocar uma expectativa tão grande na relação íntima que se torna irrealizável!!!

- Ah TU, amor livre, prá mim é eu poder manifestar e exercer a minha vontade sexual, sem ser execrada por uma sociedade machista e repressora, que ainda considera a mulher “desejante” uma “perdida”, “condenada”, e por aí vai... eu gostaria que houvessem mais homens com cabeças menos divididas entre as “putas” e as “puras”, que reconhecessem as “mulheres”, sujeitos desejantes...

- TU, sabe o que é amor livre prá mim? Eu gostaria muito que o meu companheiro fosse menos ciumento, menos controlador. Tenho a impressão que muitas relações gays, em vez de serem mais livres, repetem o modelo “casal hetero” naquilo que esse modelo apresenta de mais danoso à relação. Como passar “segurança” e ele? Como fazê-lo entender que se estou com ele é por escolha, é não é tão fácil escolher e responder pelas suas escolhas.

- Ah, eu, depois de dois casamentos, filhos, netos, amor livre, prá mim, é poder namorar um rapaz de 20 anos que saiba conversar, porque eu tenho “tesão intelectual”, sabe? Uma delícia, conversar, tomar um vinho, fumar um, e transar com o maior envolvimento... quase sempre isso acaba antes que eu gostaria... é triste, eu sofro mas, imagina se, por causa da tristeza, eu deixasse de viver o “outro lado”... entre a vida e a morte, eu escolho a vida. Faz parte da vida o sofrimento mas não podemos “fechar os poros” por medo de sofrer, pois são pelos mesmos poros que entra o prazer...

- Ai, eu queria muito me libertar desse desejo gravado a ferro e fogo no meu sangue, de “casar e ter filhos”, como se, não realizando isso, eu fosse infeliz para sempre... acho que se eu me libertasse disso, se eu tivesse mais em primeiro lugar o “amor próprio”, o cuidar da minha vida, de ser feliz, de me realizar em outros níveis de relação,  estaria muito mais “pronta” para “receber o amor tal como ele me apresenta”.

- Amor livre? Tendo fazer minha vida ótima, isso é uma conquista... aí quando aparece alguém, eu escolho como incluí-la, sempre de uma maneira enriquecedora... não é fácil, mas tento isso sempre...

- Ah TU, quando tento conversar com minha namorada sobre isso ela fica uma fera, acha que eu estou tentando enganá-la, que não quero nada com ela, nada do projeto dela (casar e ter filhos...), não quero isso prá minha vida, mas às vezes sinto que vou me render ao seu desejo e vou ser infeliz... quando os modelos (por exemplo, os que vemos na TV) são os do cara ricaço com amantes, o cara que volta com a mulher e convida a outra para ser a outra, tudo falso, coisas desse tipo... a virgem que quer se desvirginar a qualquer custo e que acha que é virgem porque é gorda!!! ... é muito difícil falar de amor livre de uma forma “ética” como você disse...

- Nossa, você falou em amor livre e eu imediatamente me lembrei de um filme... A Liberdade é Azul... é um filme francês, faz parta de uma trilogia (A Igualdade é Branca e A Fraternidade é Vermelha, são lindos todos três filmes, as cores dos filmes correspondem, são as da bandeira da França) o cineasta é polonês, Krzystof Kieslowski, o filme é de princípio dos anos 90, a artista é Juliette Binoche, linda, fala de uma mulher recuperando sua vida, sua identidade, depois da morte do marido, que era músico, e ela vivia à sua sombra... mas o cartaz do filme diz o seguinte: Tem o título: A Liberdade é Azul, abaixo do titulo tem a frase: O mito da liberdade... e lá em baixo do  cartaz outra frase mais ou menos assim: todos(as) nós vivemos como se, para viver o amor, tivéssemos que abrir mão da liberdade...
Fiquei de cara, perplexa... não é verdade, TU, você já sentiu isso na pele??? Eu já, eu acho que todos já sentimos, sentimxs como agora se diz, né? Porque faz parte da nossa cultura, cruel, separar amor de liberdade, você não acha, ou melhor, sente? E, geralmente, no conflito entre amor e liberdade, homens escolhem a liberdade e mulheres facilmente abrem mão da liberdade em função do amor... que merda!!! Claro que vivem (vivemos) mal o amor pois, como disse a Goldman a quase um século, não existe amor sem liberdade...

Lindxs, todos vocês... obrigada por enriquecerem minha vida...

Beijos e queijos... cada vez mais livres...

TU

EM TEMPO: respostas que recebi depois de terminado o texto, e que merecem ser postadas:

- Livre é aquele que é sentido/feito/vivido por nenhum motivo que não a vontade, isto é, não é forçado. Seja por regras sociais, inércia afetiva, obrigação, costume...

- Amor livre é amar as pessoas com mais desapego, deixando que a mesma seja um indivíduo e não uma "posse". Pratico amor livre deixando a pessoa livre para ir embora, só ficando comigo se quiser.

- Na teoria amor livre é você poder se relacionar com mais pessoas livremente, mesmo que tenha compromisso com outra, mas na real eu penso o amor livre como uma forma de liberdade sexual do que de qualquer outra coisa, porque você poderia morar com uma pessoa, ser casada e se tiver desejo por outra... bom, estaria tudo resolvido entre o casal se eles fossem adeptos do amor livre.

- E, por último, nossa primeira: grande Jana: Amor livre é livre, até dele mesmo. Desprendido, sem apego, não é meu. É uma prática humana com outros. É da natureza do homem. É simplesmente um ato de sentir, ouvir, olhar, tocar e experimentar tudo junto sem a necessidade de possuí-lo. É isso. Mas nesta sociedade do meu, não acredito que tenha espaço prá ele.

Então... Liberdade não é absoluta, do tipo ontem eu não era livre e hoje sou... Liberdade a conquistamos a cada momento um pouco... Sei que hoje sou um pouquinho mais livre do que fui ontem e um pouquinho menos do que vou ser amanhã... E vale a pena, sempre lutar por ela. E pela vida. E pelo amor.

Escolha a vida, sempre...

O que é o amor livre para você, como você o pratica? Quem quiser colocar seu conceito (e prática) de amor livre, enfim, sua reflexão, será muitíssimo bem vindx... por favor, posta aí nos comentários e manda "anônimo"...




3 comentários:

  1. Muito bom!!! quero dizer o seguinte: por favor, não me imponha nenhuma forma de amor, senão não poderá ser livre!!! obrigada pela matéria.
    Aurélio

    ResponderExcluir
  2. TU, adorei seu post!! Parabéns. Conversando com você percebi que digo que quero uma relação simétrica, porém me pego repetindo velhos modelos, por exemplo aquele que você me disse de descolar o carro da minha mãe e pagar umas quatro saídas até conseguir dormir com a pessoa. Que merda, né?!?! tem que rir mesmo! acho que a principal liberdade é a interna. Beijos TU Marcelo

    ResponderExcluir
  3. Penso que esta história de amor livre funciona assim..
    Primeiro com muita sinceridade você precisa conhecer a si mesmo, seus reais desejos, e a quantidade de amor que você tem por você mesma, sempre lembrando que você é uma pessoa “Inteira” sem aquela história que seu amor é baseado em “duas metades” que se encontram para serem felizes para sempre. Mais sim duas pessoas “inteiras” com necessidade de muito dialogo verdadeiro, para poderem compartilhar o que a vida tem de melhor. E definir com sintômia, o que é esse “melhor” na visão de cada um, sem disputa sem cobranças ” Simples assim... E como nós serem humanos, não estamos muito acostumados com a simplicidade teorizamos muito, e fazemos bagunça …
    Denisse

    ResponderExcluir