Henri-Robert-Marcel Duchamp - 1887 - 1968 - pintor, escultor e poeta francês.
A sua obra está vinculada, de algum modo, ao seu modo de vida boêmio, propiciado pelo convívio com pessoas influentes e poderosas no meio artístico norte-americano. Num de seus acessos de iconoclastia e irresponsabilidade, Duchamp lançou na cena artística nova-iorquina a figura de Madame Rrose Sélavy (cujo nome se assemelha à palavra francesa heuireusee, "feliz", e o sobrenome à expressão francesa c'est la vie, "é a vida", resultando na frase "feliz é a vida").
Duchamp travestido de Madame Rrose Sélavy, em foto de 1921... Uma artista dotada de ironia profunda.
O que ele defendia em sua arte: Duchamp liderou o Dadaísmo, movimento que tinha como intuito protestar contra os estragos trazidos da guerra, denunciando de forma irônica o horror que estava acontecendo. Sendo a negação total da cultura, o Dadaísmo defendia o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos.
Duchamp é um dos precursores da arte conceitual e introduziu a ideia de ready made como objeto de arte. Seu objetivo é vencer aquela “arte retiniana”, uma vez que exige a participação ativa do público.
O ready-made mais famoso de Duchamp foi “A Fonte”, de 1917, um urinol apresentado como uma obra de arte assinada por “R. Mutt” e rejeitado pelo júri.
A Fonte nunca foi exibida. Enviada por Marcel Duchamp para a exposição da Sociedade de Artistas Independentes de Nova Iorque, sob o pseudônimo de “R. Mutt”, a peça foi recusada pelos organizadores. A exposição para a qual a obra foi feita inaugurou em 10 de abril de 1917 e a Fonte original logo desapareceu.
O que representa a Fonte? A obra é um ready-made dadaísta, ou seja, um objeto já pronto – é exatamente isso que significa a expressão ready-made – que é selecionado pelo artista e a partir de então passa a ser uma obra de arte. Geralmente, tratam-se de objetos comuns, da vida quotidiana, tirados de seus contextos e ressignificados pelo artista.
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Salto na história: Ouro Preto, segunda feira, jogo do Brasil, nos reunimos na Casa da Árvore, debaixo do Chalé da Lua pra ver o jogo... bolão, palpites... jogo tenso.
Intervalo do jogo: Rochelle, essa personagem SBCense que, nesse dia, descobrimos o primeiro nome: LUNA... vai dar uma volta pelo espaço para "acalmar os nervos", quando se depara com a imagem abaixo:
Gostei da postagem. Afinal, abriram o cofre? 😊🤭😁
ResponderExcluirTadeu Oliveira
Tem cofres que são proibidos de se abrir. Ou seja, são" imexíveis".
ExcluirDe jeito nenhum... tá lá quietinho... virou uma obra de arte
ExcluirQuerida Tu, desta vez você se superou 💯💯💯. Adorei. Uma crônica na medida certa. Com conteúdo e leveza. E ainda com poesia da Luna Rochelle. Ela é ótima.
ResponderExcluirANTONIETA SHIRLENE (Angel)
Obrigada querida! Grande abraço
ExcluirCrônica muito boa....sensacional o elo encontrado entre o " achado" e o ícone do dadaísmo e sua obra -DuChamp, resultando na excelente poesia....muto bom, "meninas cabeça"
ResponderExcluirObrigada querida Ethur ...
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