Emma Goldman (1869-1940)
Anarquista conhecida por seu ativismo, seus escritos políticos e conferências
que reuniam milhares de pessoas nos Estados Unidos, teve um papel fundamental
no desenvolvimento do anarquismo na América do Norte na primeira metade do
século XX.
Goldman nasceu na
Lituânia - que era, então, parte do Império Russo. Emigrou para os Estados
Unidos em 1885 e viveu em
Nova Iorque, onde conheceu e passou a fazer parte do
florescente movimento anarquista. Tornou-se uma renomada ensaísta de
filosofia anarquista e escritora, escrevendo artigos anticapitalistas bem como
sobre a emancipação da mulher, problemas sociais e a luta sindical. Foi presa várias vezes por
"incentivar motins" e ilegalmente distribuir informações sobre
contracepção.
Em 1906 Goldman
decidiu iniciar uma publicação por conta própria, "um lugar de expressão
para os jovens idealistas nas artes e nas letras". Mother Earth (Mãe
Terra) contava em seu corpo de redação com um grupo de ativistas da época.
Somando-se as publicações originais de seus editores e anarquista ao redor do
mundo Mother Earth relançou textos selecionados de diversos escritores,
entre estes estavam o filósofo francês Pierre-Joseph Proudhon, o filósofo
alemão Friedrich Nietzsche, e a escritora britânica Mary Wollstonecraft.
Goldman escrevia frequentemente sobre anarquismo, política, assuntos laborais,
sexualidade e feminismo. A revista Mother Earth tornou-se um importante ponto
de referência para ativistas e literatos anarquistas, livre pensadores por todo
os Estados Unidos.
Durante sua vida,
Goldman foi celebrada por seus admiradores, como uma livre pensadora e "mulher
rebelde", e achincalhada pelos adversários, como sendo defensora de
assassinatos políticos e revoluções violentas. Seus escritos e conferências
abrangeram uma variedade de
assuntos, incluindo o sistema prisional, ateísmo,
liberdade de expressão, militarismo, capitalismo, casamento e
emancipação das mulheres. Também desenvolveu novas formas de incorporar
políticas de gênero no anarquismo.
Nos anos 1970 a vida e a obra de Emma
Goldman voltaram a ser reconhecidas na medida em que acadêmicas, feministas e
anarquistas passaram a se interessar por ela. Este interesse implicou uma nova
onda de divulgação de seu legado, com publicações de seus artigos e livros
sendo relançados, e citações e imagens suas sendo estampadas em camisetas e
cartazes.
Em uma faixa
sustentada por jovens anarcofeministas lê-se uma citação de Emma Goldman "Aos que ousam o futuro pertence"
Ainda que fosse
hostil a primeira onda do feminismo e seus objetivos sufragistas nos Estados
Unidos, Emma Goldman defendia apaixonadamente a emancipação das mulheres, e é
hoje considerada uma das fundadoras do anarcofeminismo, que se contrapõe tanto
ao patriarcado como também à hierarquia, se manifeste ela em divisões de classe
ou na estrutura do estado. Em 1897 ela escreveu:
Busco a independência da mulher,
seu direito de se apoiar; de viver por sua conta; de amar quem quer que
deseje, ou quantas pessoas deseje. Eu busco a liberdade de ambos os sexos,
liberdade de ação, liberdade de amor e liberdade na maternidade".
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Enfermeira por
profissão, ela era desde cedo uma defensora da educação das mulheres com
relação aos métodos contraceptivos. Como muitas das feministas da atualidade,
ela entendia o aborto como uma trágica consequência das condições sociais, e o controle
de natalidade como uma alternativa positiva. Goldman também defendia o amor
livre, e realizou uma forte crítica do casamento. Ela viu nas feministas que
lhe precederam uma perspectiva confinada em seu escopo e limitadas por forças
sociais do puritanismo e do capitalismo. Escreveu:
"Temos a necessidade de
libertarmo-nos das velhas tradições e hábitos. O movimento para a emancipação
feminina desde então conseguiu dar apenas o primeiro passo nesta
direção."
—Goldman,
Anarchism, p. 224
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Goldman falou e
escreveu extensivamente sobre um amplo escopo de assuntos. Enquanto rejeitava a
ortodoxia e o pensamento
fundamentalista, contribuiu também para diversos campos da filosofia política
moderna. Ela foi influenciada por muitos pensadores e escritores, incluindo
Mikhail Bakunin,. Outro filósofo que influenciou Goldman foi Friedrich
Nietzsche. Em sua autobiografia ela escreveu:
"Nietzsche não foi um teórico
social, mas um poeta, um rebelde e inovador. Sua aristocracia não era por
nascimento ou dinheiro; era em
espírito. A esse respeito Nietzsche era um anarquista, e
todos os verdadeiros anarquistas foram aristocratas."
—em
Anarquismo, p. 62.
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O anarquismo era
central na visão de mundo de Emma Goldman, e atualmente ela é considerada uma
das figuras mais importantes da história desta filosofia e prática política. No
ensaio que empresta o título ao seu livro Anarquismo e Outros Ensaios,
ela escreveu:
O anarquismo, portanto, realmente
se ergue pela libertação da mente humana do domínio da religião; a libertação
do corpo humano do domínio da propriedade; libertação dos grilhões e
refreamentos dos governos. O anarquismo está em busca de uma ordem social
baseada no livre agrupamento de indivíduos com o propósito de produzir
riqueza social real; uma ordem que irá garantir que todos os seres humanos
tenham livre acesso à terra e à plena satisfação das necessidades da vida, de
acordo com os desejos, gostos e inclinações individuais
—em
Anarquismo, p. 62.
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O anarquismo de
Goldman era intensamente pessoal. Ela acreditava ser necessário que os
pensadores anarquistas vivessem conforme aquilo que acreditavam, demonstrando
suas convicções através de cada ação e palavra. "Não me importa se a teoria
de um homem para o amanhã é correta," ela escreveu certa vez. "O que
me importa é se seu espírito de hoje é correto."" O anarquismo e a
livre associação eram em sua lógica, respostas para os confins do controle
governamental e capitalista. "Parece-me que estas são as novas
formas de vida," escreveu, "e que elas irão tomar o lugar das
antigas, não por pregações ou votos, mas através de sua
vivência."Simultaneamente, Emma acreditava que o movimento em busca da
liberdade humana precisava ser levado adiante por humanos libertos. Enquanto
dançava entre seus companheiros uma noite, ela foi repreendida por um associado
por sua postura despreocupada. Em sua autobiografia Goldman escreveu:
Disse a ele para se preocupar com
seus próprios assuntos, estava cansada de ter a Causa constantemente atirada
na minha cara. Não acreditava que uma Causa que se posicionava em favor de
tão belo ideal, pelo anarquismo, pela libertação e liberdade de convenções e
prejuízos, poderia exigir uma negação da vida e diversão. Insisti que nossa
causa não poderia esperar que me comportasse como uma freira e que o
movimento não devia ser transformado em um convento. Se assim o fosse, eu não
o queria. "Quero liberdade, o direito de expressão própria, o direito de
todos à coisas radiantes e belas.
—Vivendo Minha Vida, p. 56.
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É creditada a ela
diversos ditos marcantes do anarquismo entre estes a famosa frase que diz - "Se não posso dançar, não é minha
revolução" - capaz de definir de maneira simples a idéia anarquista de
liberdade.
Amor livre?...como se o amor pudesse outra coisa
que não fosse livre!
Então, não é uma
super SBCense?
Agora conto prá vocês
como conheci essa mulher: recebi pelo facebook um texto que era tudo que eu
queria/precisava escrever, super esclarecedor: Por que é tão difícil praticar o “amor livre”?, era o título, e ela era citada com esta
frase maravilhosa, acima. Pois todo amor é livre, se não é livre não amor! Mas
como nos enganamos tanto em relação a isso, não é?
“Amor livre é uma proposta revolucionária que
questiona os modelos disponíveis de amor construídos socialmente e
historicamente, possibilitando que todxs possam criar novas formas de se
relacionar, visando interações não-hierárquicas e de cooperação mútua – na
contramão dos valores capitalistas de possessividade e exclusividade. Não existe
um formato definido de amor livre, a ideia é justamente ter liberdade para
construir novas relações com diretrizes próprias, o único princípio orientador
do amor livre é a busca pela solidariedade ax próximx, o que explica sua origem
entre pensadorxs socialistas e libertárixs.”
Não se espantem com o
“X”, não é um erro de digitação e sim uma indicação de todos os gêneros, homens
e mulheres e todos os outros. Pois livre é o amor entre um homem e uma mulher,
entre uma mulher e outra mulher, entre um homem e outro homem e quantos mais
você queira!!!
“A idéia de amor
livre se construiu como uma tentativa de relacionamentos na contramão do
destino monogâmico: formar uma família nuclear sustentada por um contrato de
casamento e uma propriedade privada. Pois ao negar o modelo monogâmico e
heteronormativo que é base do capitalismo e do patriarcado, abrimos novas
possibilidades para o amor”.
Olha só: amor livre
não é só poliamor, pode até ser
entre duas pessoas se assim elas quiserem, se for em “mão dupla” o combinado. As relações de “amor livre” podem,
portanto, ...”ser muito diferentes entre si,
mas têm em comum a proposta de abrir o diálogo e encarar os desejos de
perto, mediando a dinâmica da relação de forma que todxs se sintam livres e ao
mesmo tempo exista o respeito aos limites do outrx. É uma negociação bastante
complicada por si só, porque exige comprometimento ético, ao contrário da idéia de desordem que o senso comum dita
sobre o assunto. A ausência de contratos
de exclusividade não pressupõe a ausência de um compromisso com as demandas
emocionais dx parceirx, pois assim voltamos à estaca zero do egoísmo já
largamente perpetuada pelo amor romântico. Fugir desses paradoxos é uma das
tarefas mais difíceis na hora de desconstruir nossos velhos modelos do amor
burguês, que apenas admitem polarizações como matrimônio x libertinagem, sendo
que a tal “libertinagem”, nesse caso, tem muito pouco a ver com liberdade e
muito mais com a completa negligência das necessidades dx parceirx em uma
relação – uma forma de precarização dos vínculos humanos que também não
contempla o ideal libertário da cooperação e serve mais ao modelo capitalista”.
(fiz uns negritos para destacar).
É isso gente! Estamos
ainda muito longe do amor livre, embora me pareça que, ao buscarmos na vida a
liberdade, encontraremos também um amor mais “bonito”. E, sensibilizada com
essa “construção”, resolvi fazer uma “pesquisa antropológica” no SBC, conversar
com pessoas: O que é o amor livre para você, como você o pratica?
Vamos às respostas:
- TU (vocês sabem, me
deram este carinhoso apelido no SBC... e já se espalhou)... amor livre? Prá
mim? ... Ah, é poder sair com amigos da faculdade e do serviço, umas duas vezes
por semana, sem precisar de apresentar relatórios, dar inúmeras explicações, o
que conversamos, o que bebi, o que comi... amor livre, prá mim é esse mínimo de
confiança, conquistado com muita conversa, muito esforço, com meu namorado,
pois antes ele era um poço de ciúmes, ele tinha a sua liberdade de ir jogar
bola, beber com os amigos, mas eu, se pensasse em fazer isso, era para
traí-lo... conversando com você fico pensando essa coisa do nosso desejo, das
mulheres, são elas as que mais querem a sua maior prisão, o casamento, não é? A
gaiola pode ser de prata, de outro, de latão, mas não deixa de ser gaiola...
Essa coisa que você diz: é verdade que nos ensinaram que ser esposa e mãe
poderia nos realizar, a crueldade que fizeram conosco é que nos fizeram
acreditar que seria só... de tal
forma que a gente aprende a desvalorizar outros níveis de relação e colocar uma
expectativa tão grande na relação íntima que se torna irrealizável!!!
- Ah TU, amor livre,
prá mim é eu poder manifestar e exercer a minha vontade sexual, sem ser
execrada por uma sociedade machista e repressora, que ainda considera a mulher
“desejante” uma “perdida”, “condenada”, e por aí vai... eu gostaria que
houvessem mais homens com cabeças menos divididas entre as “putas” e as “puras”,
que reconhecessem as “mulheres”, sujeitos desejantes...
- TU, sabe o que é
amor livre prá mim? Eu gostaria muito que o meu companheiro fosse menos
ciumento, menos controlador. Tenho a impressão que muitas relações gays, em vez
de serem mais livres, repetem o modelo “casal hetero” naquilo que esse modelo
apresenta de mais danoso à relação. Como passar “segurança” e ele? Como fazê-lo
entender que se estou com ele é por escolha,
é não é tão fácil escolher e responder pelas suas escolhas.
- Ah, eu, depois de
dois casamentos, filhos, netos, amor livre, prá mim, é poder namorar um rapaz
de 20 anos que saiba conversar, porque eu tenho “tesão intelectual”, sabe? Uma
delícia, conversar, tomar um vinho, fumar um, e transar com o maior
envolvimento... quase sempre isso acaba antes que eu gostaria... é triste, eu
sofro mas, imagina se, por causa da tristeza, eu deixasse de viver o “outro
lado”... entre a vida e a morte, eu escolho a vida. Faz parte da vida o
sofrimento mas não podemos “fechar os poros” por medo de sofrer, pois são pelos
mesmos poros que entra o prazer...
- Ai, eu queria muito
me libertar desse desejo gravado a ferro e fogo no meu sangue, de “casar e ter
filhos”, como se, não realizando isso, eu fosse infeliz para sempre... acho que
se eu me libertasse disso, se eu tivesse mais em primeiro lugar o “amor próprio”,
o cuidar da minha vida, de ser feliz, de me realizar em outros níveis de
relação, estaria muito mais “pronta”
para “receber o amor tal como ele me apresenta”.
- Amor livre? Tendo
fazer minha vida ótima, isso é uma conquista... aí quando aparece alguém, eu
escolho como incluí-la, sempre de uma maneira enriquecedora... não é fácil, mas
tento isso sempre...
- Ah TU, quando tento
conversar com minha namorada sobre isso ela fica uma fera, acha que eu estou
tentando enganá-la, que não quero nada com ela, nada do projeto dela (casar e ter filhos...), não quero
isso prá minha vida, mas às vezes sinto que vou me render ao seu desejo e vou
ser infeliz... quando os modelos (por exemplo, os que vemos na TV) são os do
cara ricaço com amantes, o cara que volta com a mulher e convida a outra para
ser a outra, tudo falso, coisas desse tipo... a virgem que quer se desvirginar
a qualquer custo e que acha que é virgem porque é gorda!!! ... é muito difícil
falar de amor livre de uma forma “ética” como você disse...
- Nossa, você falou
em amor livre e eu imediatamente me lembrei de um filme... A Liberdade é Azul...
é um filme francês, faz parta de uma trilogia (A Igualdade é Branca e A
Fraternidade é Vermelha, são lindos todos três filmes, as cores dos filmes
correspondem, são as da bandeira da França) o cineasta é polonês, Krzystof
Kieslowski, o filme é de princípio dos anos 90, a artista é Juliette
Binoche, linda, fala de uma mulher recuperando sua vida, sua identidade, depois
da morte do marido, que era músico, e ela vivia à sua sombra... mas o cartaz do
filme diz o seguinte: Tem o título: A Liberdade é Azul, abaixo do titulo tem a
frase: O mito da liberdade... e lá em baixo do
cartaz outra frase mais ou menos assim: todos(as) nós vivemos como se,
para viver o amor, tivéssemos que abrir mão da liberdade...
Fiquei de cara,
perplexa... não é verdade, TU, você já sentiu isso na pele??? Eu já, eu acho
que todos já sentimos, sentimxs como agora se diz, né? Porque faz parte da
nossa cultura, cruel, separar amor de liberdade, você não acha, ou melhor,
sente? E, geralmente, no conflito entre amor e liberdade, homens escolhem a
liberdade e mulheres facilmente abrem mão da liberdade em função do amor... que
merda!!! Claro que vivem (vivemos) mal o amor pois, como disse a Goldman a quase
um século, não existe amor sem liberdade...
Lindxs, todos
vocês... obrigada por enriquecerem minha vida...
Beijos e queijos...
cada vez mais livres...
TU
EM TEMPO: respostas que recebi depois de terminado o
texto, e que merecem ser postadas:
- Livre é aquele que é sentido/feito/vivido por
nenhum motivo que não a vontade, isto é, não é forçado. Seja por regras
sociais, inércia afetiva, obrigação, costume...
-
Amor livre é amar as pessoas
com mais desapego, deixando que a mesma seja um indivíduo e não uma
"posse". Pratico amor livre deixando a pessoa livre para ir embora,
só ficando comigo se quiser.
- Na teoria amor livre é você poder se relacionar com
mais pessoas livremente, mesmo que tenha compromisso com outra, mas na real eu
penso o amor livre como uma forma de liberdade sexual do que de qualquer outra
coisa, porque você poderia morar com uma pessoa, ser casada e se tiver desejo
por outra... bom, estaria tudo resolvido entre o casal se eles fossem adeptos
do amor livre.
- E, por último, nossa primeira: grande Jana: Amor
livre é livre, até dele mesmo. Desprendido, sem apego, não é meu. É uma prática
humana com outros. É da natureza do homem. É simplesmente um ato de sentir,
ouvir, olhar, tocar e experimentar tudo junto sem a necessidade de possuí-lo. É
isso. Mas nesta sociedade do meu, não acredito que tenha espaço prá ele.
Então... Liberdade não é absoluta, do tipo ontem eu
não era livre e hoje sou... Liberdade a conquistamos a cada momento um pouco...
Sei que hoje sou um pouquinho mais livre do que fui ontem e um pouquinho menos
do que vou ser amanhã... E vale a pena, sempre lutar por ela. E pela vida. E
pelo amor.
Escolha a vida, sempre...
O que é o amor livre para você, como você o pratica? Quem quiser colocar seu conceito (e prática) de amor livre, enfim, sua reflexão, será muitíssimo bem vindx... por favor, posta aí nos comentários e manda "anônimo"...
Muito bom!!! quero dizer o seguinte: por favor, não me imponha nenhuma forma de amor, senão não poderá ser livre!!! obrigada pela matéria.
ResponderExcluirAurélio
TU, adorei seu post!! Parabéns. Conversando com você percebi que digo que quero uma relação simétrica, porém me pego repetindo velhos modelos, por exemplo aquele que você me disse de descolar o carro da minha mãe e pagar umas quatro saídas até conseguir dormir com a pessoa. Que merda, né?!?! tem que rir mesmo! acho que a principal liberdade é a interna. Beijos TU Marcelo
ResponderExcluirPenso que esta história de amor livre funciona assim..
ResponderExcluirPrimeiro com muita sinceridade você precisa conhecer a si mesmo, seus reais desejos, e a quantidade de amor que você tem por você mesma, sempre lembrando que você é uma pessoa “Inteira” sem aquela história que seu amor é baseado em “duas metades” que se encontram para serem felizes para sempre. Mais sim duas pessoas “inteiras” com necessidade de muito dialogo verdadeiro, para poderem compartilhar o que a vida tem de melhor. E definir com sintômia, o que é esse “melhor” na visão de cada um, sem disputa sem cobranças ” Simples assim... E como nós serem humanos, não estamos muito acostumados com a simplicidade teorizamos muito, e fazemos bagunça …
Denisse